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Usiminas minimiza impacto de tarifas de importação de aço dos EUA

As ações da empresa encerraram em baixa de cerca de 4% nesta sexta-feira, entre as maiores perdas do Ibovespa

Usiminas: "As barreiras tarifárias impostas pelos Estados Unidos já trouxeram impactos no passado" (Nelio Rodrigues/Site Exame)
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Reuters

Publicado em 2 de março de 2018 às 18h34.

São Paulo - A Usiminas afirmou nesta sexta-feira que as tarifas sobre importação de aço que devem ser divulgadas pelos Estados Unidos na próxima semana não devem ter impacto relevante sobre a companhia, que migrou suas vendas externas para outros destinos.

"As barreiras tarifárias impostas pelos Estados Unidos já trouxeram impactos no passado às exportações da Usiminas. Entretanto, a partir de 2016, a empresa buscou outros mercados", disse a empresa em resposta a questionamentos da Reuters.

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As ações da empresa encerraram em baixa de cerca de 4 por cento nesta sexta-feira, entre as maiores perdas do Ibovespa, em meio a receios de investidores de que a proteção comercial norte-americana poderá agravar quadro de excesso de oferta de aço no mundo.

A Usiminas, maior produtora de aços planos do Brasil em capacidade instalada, afirmou que em 2017 cerca de 4 por cento de suas exportações foram para os EUA e que destinou apenas 15 por cento de suas vendas ao mercado externo.

A companhia afirmou que Argentina e Alemanha substituíram o mercado norte-americano em suas vendas externas. A participação da Argentina no total vendido ao exterior foi de 29 por cento e a da Alemanha foi de 28 por cento.

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