Negócios

Usiminas desliga altos fornos em Cubatão e Ipatinga

A empresa informou que decidiu desligar temporariamente os altos fornos, reduzindo sua produção de ferro gusa


	Usiminas: em Cubatão, o equipamento será desligado em 31 de maio e em Ipatinga, a partir de 4 de junho
 (Divulgação)

Usiminas: em Cubatão, o equipamento será desligado em 31 de maio e em Ipatinga, a partir de 4 de junho (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2015 às 21h48.

Rio de Janeiro - A Usiminas informou ao mercado nesta segunda-feira que decidiu desligar temporariamente altos fornos nº 1 da usina de Cubatão e de Ipatinga, reduzindo sua produção de ferro gusa em cerca de 120 mil toneladas ao mês.

Em Cubatão, o equipamento será desligado em 31 de maio e em Ipatinga, a partir de 4 de junho.

"Tal ajuste visa a adequar a produção ao atual ritmo de demanda do mercado siderúrgico, trazendo oportunidades de redução de custo e melhoria da competitividade da Usiminas no atual cenário de mercado", disse a Usiminas, em fato relevante.

A companhia vendeu 1,256 milhão de toneladas de aço no primeiro trimestre, queda de 12,6 por cento ante mesmo período de 2014. Na mesma comparação, a produção de aço bruto caiu 16,5 por cento, a 1,379 milhão de toneladas.

No trimestre, a empresa teve prejuízo líquido de 235 milhões de reais.

"Diante dos estoques elevados e dos indicadores de confiança em patamares mínimos, não há sinais de uma recuperação iminente", disse a Usiminas em seu relatório de resultados, citando o moderado crescimento da economia mundial e o fraco desempenho da atividade econômica brasileira.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas japonesasSiderurgiaSiderurgia e metalurgiaSiderúrgicasUsiminas

Mais de Negócios

Não deixe o medo te parar: aula gratuita revela segredo para abrir um negócio mesmo sem experiência

Ex-executivo do Safra, hoje ele fatura R$ 14 milhões empreendendo no mercado de implante capilar

Conheça o instituto que viabiliza projetos sociais em diferentes regiões do Brasil

Ajuda da Renner ao RS terá impacto de R$ 50 milhões, diz CEO. O próximo passo: uma coleção especial

Mais na Exame