São Paulo - O UFC, maior organização de artes marciais mistas do mundo, foi vendido por aproximadamente 4 bilhões de dólares (algo em torno de 13,2 bilhões de reais) ao grupo de entretenimento WME-IMG.
A informação foi adiantada pelo The New York Times. O empresário Dana White, que já se tornou um ícone do campeonato, seguirá na presidência e manterá uma fatia de 1% no negócio.
"Nenhum outro esporte se compara ao UFC. Nosso objetivo sempre foi apresentar as maiores e melhores lutas aos nossos fãs e tornar esse esporte o maior do mundo. Estou ansioso para trabalhar com a WME-IMG e levá-lo ao próximo nível", disse White em nota.
As conversas para o acordo teriam começado em maio. Por trás da operação, estão os fundos de private equity Silver Lake e Kohlberg Kravis Roberts e a companhia de investimentos do bilionário Michael Dell.
O esporte
O Ultimate Fighting Championship (UFC) foi fundado em 1993, nos Estados Unidos, com regras mínimas. Ele foi anunciado como um campeonato que determinaria a luta mais eficaz para situações de combate desarmado.
Do coquetel de estilos, surgiu o conceito de artes marciais mistas (MMA).
Atualmente, o UFC é a principal organização de MMA e promove mais de 40 lutas por ano, em mais de 156 países. Pela televisão, os combates são transmitidos para mais de 1,1 milhão de residências no planeta, em 29 idiomas.
No Brasil, conquistou os espectadores. Nomes como Anderson Silva, José Aldo, Júnior Cigano e os irmãos Rodrigo Minotauro e Rogério Minotouro são alguns representantes do país no octógono.
Aldo, inclusive, venceu o norte-americano Frankie Edgar e conquistou interinamente o cinturão dos pesos pena no último sábado (9).
Amanda Nunes também se consagrou como a primeira mulher do país a vencer a competição. Ela derrotou ainda no round inicial a norte-americana Miesha Tate, última lutadora a deter o cinturão na categoria peso galo.
A competição simbólica, de número 200, ocorreu em Las Vegas, nos EUA, e atraiu um público de mais de 18.000 pessoas.
Histórico
Até então, o UFC era controlado pela "Zuffa, LLC", dos irmãos Frank e Lorenzo Fertitta, donos de cassinos em Las Vegas.
Eles compraram a companhia por 2 milhões de dólares em 2001, preço 2.000 vezes menor do que ela vale agora.
"Nossos novos donos compartilham da mesma visão e paixão por esta organização e seus atletas", afirmou Lorenzo, presidente do conselho e presidente executivo do UFC.
Após a conclusão do acordo, ele deixará o dia a dia da operação, mas, junto com o irmão, continuará a ter uma participação minoritária na empresa.
A compradora WME-IMG já cuidava da divulgação do UFC e de alguns de seus lutadores há um tempo.
"Tem sido emocionante assistir o incrível crescimento da organização durante a última década. (...) Agora estamos empenhados em buscar novas oportunidades para o UFC e seus atletas talentosos, para garantir o crescimento contínuo e o sucesso do esporte em escala global", disseram em nota os co-CEOs da organização, Ariel Emanuel e Patrick Whitesell.
O grupo administra e representa mais de 800 eventos e entidades de esporte, moda e estilo de vida, entre eles a Premium League (liga de futebol da Inglaterra), a Copa do Mundo de Rugby e a NCAA (instituição máxima do esporte universitário dos Estados Unidos).
Recentemente, conseguiu o licenciamento e direitos de marketing da obra de BB King, lenda do blues que morreu no ano passado.
Ela tem aproximadamente 1.200 funcionários, em 33 escritórios pelo mundo.
Texto atualizado às 12h40.
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1. 2016
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1/12 (Reuters)
Ano olímpico é sempre a mesma deliciosa coisa: imagens históricas, embates fantásticos, superação e o ser humano brincando um pouco de Deus e um montão de super-herói. Quem vai ficar com o ouro? Quem vai ficar com o direito de gravar para sempre uma imagem na sua cabeça? Numa época de esporte recheada de recordistas e
atletas inovadores e vanguardistas, 2016 e, claro, a
Olimpíada no Rio de Janeiro prometem elevar ainda mais a barra de dificuldade para as próximas gerações de mulheres e homens de aço. Navegue pelos slides acima e veja alguns destes momentos. Não é exercício de previsão, futurologia nem algum tipo novo de astrologia ligada ao esporte. É que para além dos instantes em que tudo pode acontecer, alguns atletas viverão nestes próximos 365 dias os momentos mais marcantes de suas carreiras. Para o bem ou para o mal. Afinal, no esporte, uma torção, um treino mal executado ou uma cabeça cheia demais fazem toda a diferença. E a beleza mora exatamente aí.
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2. 1. Marta, ainda maior que Pelé?
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2/12 (Buda Mendes/Getty Images/Getty Images)
Vencedora do prêmio de Melhor Jogadora do Ano por cinco anos consecutivos (2006, 2007, 2008, 2009, 2010) - feito que nem Lionel Messi conseguiu, aliás -, Marta é a maior esperança de medalha no futebol feminino. Pelé ficou para trás como maior artilheiro, mas a camisa 10 pode ir mais longe e garantir o ouro na Olimpíada do Rio de Janeiro.
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3. 2. Serena Williams contra o resto
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3/12 (Elsa / Getty Images)
Só um tremendo imprevisto ou uma contusão muito grave tira de Serena Williams a possibilidade de tornar-se ainda em 2016 a maior vencedora de Grand Slams na história do tênis. Eleita a atleta do ano pela Sports Illustrated 2015, tem fome de vitória: "Se me apegar em toda negatividade, isso realmente pode me derrubar. Não tenho tempo de ser jogada para baixo. Eu tenho muitas coisas para fazer. Tenho Grand Slams para vencer. Preciso inspirar as pessoas".
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4. 3. Ronda x Holm: as mulheres brilhando no UFC 200?
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4/12 (Getty Images)
Após nocaute histórico de Holly Holm no UFC 193, Ronda perdeu o rumo e ganhou uma porção de novas dores. São meses sem poder comer uma maçã. "Quero a revanche, mas quem decide é o UFC e o time dela [Holm], então veremos o que irá acontecer." A especulação é para junho, no histórico UFC 200.
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5. 4. Terezinha Guilhermina: coragem e raro talento
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5/12 (Gareth Copley/Getty Images)
Terezinha Guilhermina tem uma família grande - são 12 irmãos. Cinco, assim como ela, são deficientes visuais. A atleta mineira de 37 anos vai para o que podem ser seus últimos Jogos Paralímpicos. Porta-bandeira e novamente campeão no Parapan de Toronto neste ano, ela chega inteira para tentar levar sua quarta medalha de ouro olímpica. 100 ou 200 metros, pouco importa: se Terezinha está lá, a prova já tem uma favorita.
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6. 5. Fabiana Murer quer o mundo. E está pronta para ele
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6/12 (Alexandre Battibugli / Placar)
Além do segundo lugar no Mundial, Fabiana Murer faturou a prata também nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. "Posso melhorar no meu salto, na minha técnica [de salto] para, quem sabe, sair com o ouro olímpico". O obstáculo são os tais cinco centímetros que a separam hoje da cubana Yarisley Silva, a melhor do planeta em 2015. Mas, com maior confiança e experiência, Fabi quer passar também esse obstáculo.
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7. 6. O nosso campeão Arthur Zanetti vai manter-se firme?
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7/12 (Mike Blake/Reuters)
Campeão olímpico em Londres, campeão do mundo na Turquia e bicampeão pan-americano. Arthur Zanetti domina as argolas da ginástica artística nos últimos anos. O que o levou para o Pão de Açúcar para um show de habilidades, mas também joga imensas responsabilidades sob seus ombros. Até aqui, Zanetti tirou a expectativa de letra. A evolução como atleta veio também. O que poderia significar um lugar garantido no pódio não fosse sua modalidade uma das mais complicadas, fisicamente e mentalmente. Arthur tem um grande desafio e pode perfeitamente sair gigante dele.
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8. 7. Resumindo: Daniel Dias é nosso maior atleta. E ponto final
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8/12 (Gareth Copley/Getty Images)
É possível que Daniel Dias seja o grande nome paralímpico da história, o nosso Phelps. Vencedor das edições de 2009 e 2012 do Prêmio Laureus, algo como o "Oscar do esporte", Daniel enfileira recordes, títulos e medalhas quase na mesma velocidade em que nada. Maior medalhista em Jogos Parpan-Americanos, com 27 medalhas, todas douradas. Em Mundiais, o paulista soma 30 medalhas, sendo 24 de ouro. Em Paralimpíadas, são 15 medalhas, sendo 10 no topo do pódio. Para se ter uma ideia, em Toronto, Daniel nadou oito provas e levou o ouro nas oito. Um fenômeno.
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9. 8. Phelps, o candidato a maior vencedor do ano. Dentro e fora das piscinas
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9/12 (Adam Pretty/Getty Images)
As 18 medalhas de ouro não conseguiram tirar Michael Phelps do alcoolismo e da depressão. "Eu realmente estava em um lugar escuro. Não queria mais estar vivo", disse ele numa entrevista à Sports Illustrated. Acontece que ele quer fazer parte do Team USA novamente, quer vir ao Rio para ampliar ainda mais a impressionante marca de maior atleta olímpico que o planeta já viu. E, quando um gênio quer fazer as coisas acontecerem, quase sempre elas acontecem. E das formas mais incríveis.
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10. 9. Quem apostar contra Neymar vai quebrar a cara. De novo.
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10/12 (Arquivos/AFP/AFP)
É claro que disputar com Lionel Messi e Cristiano Ronaldo nunca será fácil. Mas também é bastante óbvio ver que Neymar é, sim, um claro candidato a tornar-se o grande futebolista do planeta nos próximos anos. A resposta do camisa 11 do Barcelona (e 10 da Seleção Brasileira) para o fracasso nacional na Copa do Mundo de 2014 foi impressionante: menos faltas cavadas e uma série incrível de dribles, assistências e gols. Em tempo recorde, Romário, Ronaldo e Rivaldo foram colocados no bolso com camisa azul e grená. Neymar faz história numa velocidade impressionante no maravilhoso ataque do esquadrão catalão. Para 2016, após varrer as taças com seu clube, será tempo de Neymar tentar uma façanha ainda inédita para o Brasil: a medalha de ouro olímpica.
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11. 10. Diga que é verdade, por favor... O Dream Team está chegando!
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11/12 (Robert Deutsch-USA TODAY Sports)
Ao que tudo indica, após alguns anos longe de circulação, será vez de os Estados Unidos reunirem todo os astros da NBA numa equipe só. Se fosse só isso já seria muito, certo? Mas o que dizer da geração que tem LeBron James (foto), Stephen Curry, Kevin Durant, James Harden, Anthony Davis, Blake Griffin e companhia ilimitada de talento. Curry, o MVP da temporada 2014/2015 e fortíssimo candidato a repetir o feito, está com sede: “Estou definitivamente animado para fazer parte da seleção Olímpica. Seria um sonho realizado. Viver a cultura, as paisagens, e toda a experiência Olímpica no Rio... Será uma memória única na minha vida”.
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12. 11. Uma flecha "imparável" e incomparável. Esse é Usain Bolt
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12/12 (REUTERS/Lucy Nicholson)
Ao que tudo indica, após alguns anos longe de circulação, será vez de os Estados Unidos reunirem todo os astros da NBA numa equipe só. Se fosse só isso já seria muito, certo? Mas o que dizer da geração que tem LeBron James (foto), Stephen Curry, Kevin Durant, James Harden, Anthony Davis, Blake Griffin e companhia ilimitada de talento. Curry, o MVP da temporada 2014/2015 e fortíssimo candidato a repetir o feito, está com sede: “Estou definitivamente animado para fazer parte da seleção Olímpica. Seria um sonho realizado. Viver a cultura, as paisagens, e toda a experiência Olímpica no Rio... Será uma memória única na minha vida”.