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Uber tem 10 mil pedidos de inscrição em 2 dias na Argentina

A multinacional prevê começar a operar o quanto antes no país, o que gerou protestos no setor do transporte

Uber: os taxistas seguem com ações contra o aplicativo e buscam o apoio do governo da cidade de Buenos Aires (Sergio Perez / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2016 às 16h00.

Buenos Aires - O Uber recebeu em dois dias de inscrições abertas mais de 10 mil interessados em trabalhar como motorista na Argentina , onde a multinacional prevê começar a operar o quanto antes, o que gerou protestos no setor do transporte.

A gerente de comunicações da empresa de transporte privado para a América do Sul, Soledad Lago Rodríguez, afirmou à Agência Efe que desde o início da convocação, no domingo passado, mais de "10 mil pessoas se inscreveram através do site".

Ela lamentou, no entanto, "os atos de intimidação de um pequeno grupo de taxistas que tentou impedir a realização de uma reunião informativa" ontem.

De acordo com o presidente da Federação Nacional de Proprietários de Táxis (FNPT), Jorge Celia, a manifestação foi pacífica.

Após a concentração de ontem em frente ao hotel no centro da capital onde acontecia o curso de formação, os taxistas seguem com ações contra o aplicativo e buscam o apoio do governo da cidade de Buenos Aires.

O prefeito de Buenos Aires, Horacio Rodríguez Larreta, disse hoje em entrevista coletiva que o Uber ainda "não apresentou nada" perante o governo e que ele defenderá "o transporte legalizado".

Segundo ele, a empresa deverá "cumprir com as normas" para poder operar na cidade. Fontes do governo municipal confirmaram à Efe que caso a plataforma queira funcionar deverá "adaptar-se à lei de táxis ou à de remises (carro alugado com motorista)".

Para o presidente da FNPT, o Uber não tem "intenções sérias de trabalhar no país", já que não possui um endereço fixo para realizar suas capacitações. Segundo ele, a multinacional está se "aproveitando das maciças demissões" para se promover.

"Vamos fazer as denúncias pertinentes perante organismos de Justiça e programamos uma passeata para 6 de maio para conscientizar à população", explicou.

Com relação aos possíveis impedimentos por parte do governo, Soledad Lago ressaltou que "não existe hoje na Argentina uma legislação que contemple um serviço como o do Uber", por isso seu "compromisso" é o de "trabalhar junto às autoridades para encontrar um marco legal de acordo com os novos modelos da economia colaborativa".

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Buenos Aires - O Uber recebeu em dois dias de inscrições abertas mais de 10 mil interessados em trabalhar como motorista na Argentina , onde a multinacional prevê começar a operar o quanto antes, o que gerou protestos no setor do transporte.

A gerente de comunicações da empresa de transporte privado para a América do Sul, Soledad Lago Rodríguez, afirmou à Agência Efe que desde o início da convocação, no domingo passado, mais de "10 mil pessoas se inscreveram através do site".

Ela lamentou, no entanto, "os atos de intimidação de um pequeno grupo de taxistas que tentou impedir a realização de uma reunião informativa" ontem.

De acordo com o presidente da Federação Nacional de Proprietários de Táxis (FNPT), Jorge Celia, a manifestação foi pacífica.

Após a concentração de ontem em frente ao hotel no centro da capital onde acontecia o curso de formação, os taxistas seguem com ações contra o aplicativo e buscam o apoio do governo da cidade de Buenos Aires.

O prefeito de Buenos Aires, Horacio Rodríguez Larreta, disse hoje em entrevista coletiva que o Uber ainda "não apresentou nada" perante o governo e que ele defenderá "o transporte legalizado".

Segundo ele, a empresa deverá "cumprir com as normas" para poder operar na cidade. Fontes do governo municipal confirmaram à Efe que caso a plataforma queira funcionar deverá "adaptar-se à lei de táxis ou à de remises (carro alugado com motorista)".

Para o presidente da FNPT, o Uber não tem "intenções sérias de trabalhar no país", já que não possui um endereço fixo para realizar suas capacitações. Segundo ele, a multinacional está se "aproveitando das maciças demissões" para se promover.

"Vamos fazer as denúncias pertinentes perante organismos de Justiça e programamos uma passeata para 6 de maio para conscientizar à população", explicou.

Com relação aos possíveis impedimentos por parte do governo, Soledad Lago ressaltou que "não existe hoje na Argentina uma legislação que contemple um serviço como o do Uber", por isso seu "compromisso" é o de "trabalhar junto às autoridades para encontrar um marco legal de acordo com os novos modelos da economia colaborativa".

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