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Uber quer que executivo-chefe da Expedia seja seu novo CEO

A escolha de Khosrowshahi como CEO do Uber procura devolver à empresa a estabilidade que lhe faltou nos últimos meses

Dara Khosrowshahi: se aceitar o cargo, terá pela frente a tarefa de combater a crise de imagem do Uber (foto/Wikimedia Commons)

Dara Khosrowshahi: se aceitar o cargo, terá pela frente a tarefa de combater a crise de imagem do Uber (foto/Wikimedia Commons)

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EFE

Publicado em 28 de agosto de 2017 às 06h32.

Última atualização em 28 de agosto de 2017 às 07h06.

Nova York - O Uber escolheu Dara Khosrowshahi, executivo-chefe da empresa digital de viagens Expedia, como CEO da companhia nove semanas após a renúncia do seu co-fundador, Travis Kalanick, informaram neste domingo a imprensa especializada.

O aplicativo de transportes votou neste domingo a designar Khosrowshahi frente a outros dois candidatos, o presidente da General Electric, Jeff Immelt, e Meg Whitman, executiva-chefe da Hewlett Packard Enterprises, segundo disseram fontes próximas à decisão ao jornal "The New York Times".

A escolha de Khosrowshahi como CEO do Uber, uma oferta que ainda não aceitou, procura devolver à empresa a estabilidade que lhe faltou nos últimos meses.

Desde fevereiro, a cúpula do Uber sofreu várias baixas que culminaram com a renúncia de Kalanick em junho, no meio de uma polêmica sobre a cultura corporativa e denúncias de assédio sexual e discriminação.

O Uber, de propriedade privada e avaliado em cerca de 70 bilhões, continua tendo o ex-CEO no seu conselho de administração, o que provocou disputas internas na hora de escolher um novo responsável.

Se aceitar o cargo, Khosrowshahi, de 48 anos e CEO da Expedia desde 2005, terá pela frente a tarefa de combater a crise de imagem do Uber, que também enfrenta um processo da matriz do Google, o Alphabet, pelo suposto roubo de informação sobre seus veículos autônomos.

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