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Trabalhadores encerram greve na Ambev de Jacareí-SP

Empresa concordou em reajustar os salários em 9,5%, em conceder abono de R$ 500 e quatro tíquetes- alimentação por mês, e em estender o período do adicional noturno

Fábrica da AmBev: produção no local havia sido retomada parcialmente na última sexta-feira (Divulgação)

Fábrica da AmBev: produção no local havia sido retomada parcialmente na última sexta-feira (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2011 às 13h48.

São Paulo - Foi encerrada ontem a greve dos trabalhadores da fábrica da Ambev em Jacareí, município paulista da região do Vale do Paraíba. De acordo com informações do Sindicato da Alimentação de São José dos Campos e Região, os funcionários da unidade retomaram integralmente suas atividades após acordo entre a empresa e o sindicato. Parte dos empregados já aprovou o acordo em assembleia realizada ontem. A produção no local havia sido retomada parcialmente na última sexta-feira.

Segundo o diretor do sindicato Marco Antonio Valva, a Ambev concordou em reajustar os salários em 9,5%, em conceder abono de R$ 500 e quatro tíquetes- alimentação por mês, que totalizam R$ 125, e em estender o período do adicional noturno de 5h da manhã para 6h da manhã. Porém, os pleitos de uma cesta básica de R$ 250, o fim do banco de horas e os 90 dias de estabilidade não foram aceitos pela empresa. "Conseguimos um período de estabilidade de 60 dias", disse.

Valva afirmou que outras três assembleias estão previstas para que os funcionários decidam se aprovam ou não o acerto com a Ambev, sendo que uma será realizada na noite de hoje e outras duas amanhã. A fábrica de Jacareí tem 980 trabalhadores, opera em três turnos e produz as marcas Brahma, Skol, Caracu, Budweiser, Antarctica e Stella Artois. Procurada, a companhia confirmou, via assessoria de imprensa, que a greve estava encerrada.

Segundo nota divulgada pela empresa, a Ambev está presente na cidade desde 1988 e emprega, atualmente, mais de 1.500 pessoas, de forma direta e indireta. Em 2010, a unidade recebeu investimentos de R$ 120 milhões para instalação de uma nova linha de produção e a modernização de toda a operação. Apesar do acordo, Valva afirmou que o sindicato continuará discutindo com a empresa o fim do banco de horas.

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