Trabalhadores de fábrica da Foxconn protestam na China
Cerca de 200 operários ameaçaram saltar do alto do edifício
Da Redação
Publicado em 27 de abril de 2012 às 18h33.
Taipei - Trabalhadores de uma fábrica chinesa controlada pela Foxconn , principal fabricante de produtos da Apple, ameaçaram saltar do alto de um edifício em protesto pelos baixos salários, um mês depois de as duas companhias anunciarem um acordo histórico quanto à melhora das condições de trabalho.
O protesto aconteceu em Wuhan, no centro da China, em uma das fábricas da Foxconn. A companhia emprega cerca de 1,2 milhão de pessoas na China, e monta iPhones, iPads e outros produtos.
A manifestação envolvia cerca de 200 operários, disse o Information Centre for Human Rights, um grupo de ativistas de Hong Kong.
Um porta-voz da Hon Hai Precision Industry, a controladora do grupo Foxconn, declarou que o protesto se referia a ajustes no local de trabalho e envolvia novos operários na fábrica. Afirmou que não se tratava de uma greve.
"A disputa já foi resolvida, após negociações envolvendo os departamentos jurídico e de recursos humanos, bem como o governo local", disse Simon Tsing, porta-voz da companhia em Taiwan.
A Foxconn, maior empregadora do setor privado chinês, e a Apple fecharam acordo para tratar de violações de condições de trabalho e para a melhora do ambiente dos trabalhadores.
O acordo foi fechado quase dois anos depois que uma série de suicídios de operários em fábricas da Foxconn atraíram atenção para as condições de trabalho nas fábricas chinesas e geraram críticas de que os produtos da Apple dependiam da exploração de operários chineses.
Na terça-feira, a Apple reportou alta de quase 100 por cento em seu lucro trimestral depois de uma disparada nas vendas do iPad, superando com folga as expectativas do mercado financeiro.
Tsing não quis revelar quantos funcionários se envolveram na mais recente disputa. Ele disse que nenhum deles havia saltado do edifício.
Taipei - Trabalhadores de uma fábrica chinesa controlada pela Foxconn , principal fabricante de produtos da Apple, ameaçaram saltar do alto de um edifício em protesto pelos baixos salários, um mês depois de as duas companhias anunciarem um acordo histórico quanto à melhora das condições de trabalho.
O protesto aconteceu em Wuhan, no centro da China, em uma das fábricas da Foxconn. A companhia emprega cerca de 1,2 milhão de pessoas na China, e monta iPhones, iPads e outros produtos.
A manifestação envolvia cerca de 200 operários, disse o Information Centre for Human Rights, um grupo de ativistas de Hong Kong.
Um porta-voz da Hon Hai Precision Industry, a controladora do grupo Foxconn, declarou que o protesto se referia a ajustes no local de trabalho e envolvia novos operários na fábrica. Afirmou que não se tratava de uma greve.
"A disputa já foi resolvida, após negociações envolvendo os departamentos jurídico e de recursos humanos, bem como o governo local", disse Simon Tsing, porta-voz da companhia em Taiwan.
A Foxconn, maior empregadora do setor privado chinês, e a Apple fecharam acordo para tratar de violações de condições de trabalho e para a melhora do ambiente dos trabalhadores.
O acordo foi fechado quase dois anos depois que uma série de suicídios de operários em fábricas da Foxconn atraíram atenção para as condições de trabalho nas fábricas chinesas e geraram críticas de que os produtos da Apple dependiam da exploração de operários chineses.
Na terça-feira, a Apple reportou alta de quase 100 por cento em seu lucro trimestral depois de uma disparada nas vendas do iPad, superando com folga as expectativas do mercado financeiro.
Tsing não quis revelar quantos funcionários se envolveram na mais recente disputa. Ele disse que nenhum deles havia saltado do edifício.