Negócios

Total registra queda de mais de 20% nos resultados de 2015

O grupo explicou que os dados são baseados na evolução dos resultados no fim de setembro e que os números coincidem com as expectativas dos analistas


	Total: "Os resultados da Total resistem, porque não apenas estamos na produção de petróleo, como também na transformação, refino, distribuição"
 (Mark Renders/Getty Images)

Total: "Os resultados da Total resistem, porque não apenas estamos na produção de petróleo, como também na transformação, refino, distribuição" (Mark Renders/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2016 às 07h21.

Os resultados da empresa francesa de petróleo e gás Total registraram queda de mais de 20% em 2015, um ano marcado pela queda expressiva nos preços do petróleo, anunciou o presidente do grupo, Patrick Pouyanné.

"Os resultados da Total resistem, porque não apenas estamos na produção de petróleo, como também na transformação, refino, distribuição. Estamos em toda a cadeia", disse Pouyanné à rádio francesa Europe 1.

"Mas ao mesmo tempo, nossos resultados estão em queda. Devem cair um pouco mais de 20% este ano (2015), quando os preços do petróleo caíram 50%", explicou.

Procurado pela AFP, o grupo explicou que os dados são baseados na evolução dos resultados no fim de setembro e que os números coincidem com as expectativas dos analistas para o conjunto do ano.

Com a queda dos preços, iniciada em meados de 2014, a Total ampliou a política de redução de custos e investimentos.

O grupo pretende investir quase 20 bilhões de dólares em 2016 e entre 17 e 19 bilhões a partir de 2017, contra 24 bilhões em 2015.

Também pretende reduzir em 2.000 o número de funcionários, de um total de 100.000 trabalhadores, congelando as contratações.

Os resultados anuais de 2015 da Total devem ser divulgados em 11 de fevereiro.

Acompanhe tudo sobre:EnergiaIndústria do petróleoPetróleoPreçosTotal

Mais de Negócios

Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2024: conheça as vencedoras

Pinduoduo registra crescimento sólido em receita e lucro, mas ações caem

Empresa cresce num mercado bilionário que poupa até 50% o custo com aluguel

Como esta administradora independente já vendeu R$ 1 bilhão em consórcios