Avião do TNT Express decola: as reestruturações iniciadas para melhorar a rentabilidade do grupo custarão 150 milhões de euros até 2015 (AFP)
Da Redação
Publicado em 25 de março de 2013 às 08h59.
Haia - O grupo holandês TNT Express anunciou nesta segunda-feira que demitirá 4.000 funcionários nos próximos três anos, depois que a Comissão Europeia (CE) bloqueou o projeto de compra da empresa pelo grupo americano UPS.
As reestruturações iniciadas para melhorar a rentabilidade do grupo, que também incluem a redução da capacidade aérea e o fim das atividades na China e Brasil, custarão 150 milhões de euros até 2015, informou a empresa.
O processo de venda da filial brasileira já teve início, segundo o grupo.
Assim como a americana FedEx na semana passada, a TNT Express admitiu que enfrenta pressões nos preços e uma intensa concorrência.
A meta é economizar 220 milhões de euros até 2015, segundo o plano "Deliver!", que prevê fundamentalmente um reajuste do grupo na Europa, onde tem posições fortes no mercado de distribuição de pacotes pequenos.
A intenção da de UPS de comprar a TNT Express (um negócio avaliado em 6,77 bilhões de dólares) foi bloqueada em janeiro pela Comissão Europeia, que manifestou preocupação com os efeitos da operação na concorrência do setor.