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TIM estima que faturamento se mantenha em alta em 2014

O crescimento da receita bruta de dados marcou 17,0% no quarto trimestre e 21,5% no ano


	Loja da TIM: Rodrigo Abreu afirmou também que não há negociação em andamento para venda da companhia
 (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)

Loja da TIM: Rodrigo Abreu afirmou também que não há negociação em andamento para venda da companhia (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2014 às 13h04.

São Paulo - O ritmo de crescimento da receita bruta de dados, que marcou 17,0% no quarto trimestre e 21,5% no ano, deve se manter ao longo de 2014, de acordo com estimativa do diretor-presidente da TIM, Rodrigo Abreu.

"Existe, sim, a crença e o planejamento de manutenção no ritmo de crescimento da receita de dados", afirmou nesta sexta-feira, 14, em resposta a perguntas durante a teleconferência.

O executivo disse ver potencial de expansão do faturamento com dados - como jogos, vídeos, música, mensagens de texto e multimídia, que são chamados de serviço de valor agregado ou VAS, na sigla em inglês. A perspectiva se justifica porque boa parte dos usuários de celulares ainda não teve contato com esses produtos

"Estruturalmente, ainda existe potencial de crescimento entre usuários que não são usuários de dados", disse.

A maior parte dos clientes da TIM faz parte de planos pré-pagos, sendo que muitos ainda não usam smartphones, lembrou Abreu. Com a popularização desses aparelhos, a tendência é de aumento do consumo de dados, com potencial para migração para planos pós-pagos, com maior geração de receita.

"A partir do momento em que esse usuário adquire um smartphone, passa a consumir dados e muda do pré-pago para o pós, ele nos permite obter um crescimento na receita", explicou.

Venda da companhia

Rodrigo Abreu afirmou também que não há negociação em andamento para venda da companhia. "A TIM representa um ativo estratégico importante para a Telecom Itália", disse, durante teleconferência com investidores, analistas e imprensa.

Na reunião, o executivo tratou as notícias sobre um possível fatiamento da companhia entre as concorrentes como "boato, rumor e especulação" e destacou que está trabalhando para evitar que isso atrapalhe a execução dos objetivos estratégicos da empresa. "(O fatiamento) é apenas uma possibilidade longínqua e, sinceramente, não faz o menor sentido para a companhia", afirmou.

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