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Tentativa de compra da Best Buy por fundador corre risco

O fundador da varejista de eletrônicos pretende tornar a empresa privada


	Best Buy: a luta da empresa para manter participação de mercado contra varejistas como a Amazon não colabora para que investidores decidam pôr dinheiro na companhia
 (GettyImages)

Best Buy: a luta da empresa para manter participação de mercado contra varejistas como a Amazon não colabora para que investidores decidam pôr dinheiro na companhia (GettyImages)

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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2013 às 21h34.

O esforço do fundador da Best Buy, Richard Schulze, para tornar a empresa privada corre risco depois de tentativas de assegurar o financiamento vacilaram, ao passo que uma estratégia alternativa para alinhar investidores minoritários não avança, disseram cinco fontes familiarizadas com o assunto.

Schulze já não persegue uma oferta pública de ações (OPA) total para a conturbada varejista de eletrônicos e, nas últimas semanas, o executivo se concentrou em discussões sobre um possível acordo em que empresas de private equity pretendem comprar uma participação não controladora, disseram as fontes, que pediram anonimato porque as discussões são privadas.

Mas os potenciais investidores ainda não se convenceram da ideia de investir em uma empresa que tem se lutado para manter a participação de mercado contra os varejistas online como a Amazon.com, acrescentaram as fontes.

Schulze tem até quinta-feira para apresentar uma proposta para o Conselho da Best Buy, prazo que já foi prorrogado em dezembro, para deixá-lo incluir os resultados anuais da empresa.

Para a gestão da Best Buy, nenhum acordo significa que a empresa deve executar seu plano de recuperação por conta própria. Em setembro, a Best Buy nomeou Hubert Joly como presidente-executivo, em uma tentativa de reinventar o varejista.

Schulze, que fundou a Best Buy, em 1966, foi forçado a sair como presidente do conselho da companhia em junho, após uma investigação interna descobrir que ele não tinha informado o Conselho de alegações de que o ex-presidente-executivo Brian Dunn estava tendo um relacionamento impróprio com uma funcionária.

Schulze originalmente informou o Conselho em agosto passado que ele estava interessado em juntar-se com parceiros de private equity para comprar a empresa.

Ele tem mantido conversações com empresas de private equity Leonard Green Partners, Cerberus Capital Management e TPG Capital sobre um possível acordo desde o verão passado, embora essas discussões não tenham progredido muito, disseram as fontes.

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