Negócios

Telefónica cumprirá meta de lucro por ação com Vivo, dizem analistas

A Telefónica concluiu na semana passada a compra do 50 por cento que a Portugal Telecom tinha no grupo controlador da Vivo

Loja da Vivo em São Paulo: Telefónica receberá 3 bilhões de euros em ganhos contábeis com a empresa (.)

Loja da Vivo em São Paulo: Telefónica receberá 3 bilhões de euros em ganhos contábeis com a empresa (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

Madri - A Telefónica prevê usar ganhos contábeis gerados pela compra da Vivo para cumprir seu objetivo de lucro por ação em 2010, disseram analistas em Madri.

A Telefónica concluiu na semana passada a compra do 50 por cento que a Portugal Telecom tinha no grupo controlador da Vivo por 7,5 bilhões de euros, mais de três vezes o valor contábil (de 2,32 bilhões de euros) da participação de 50 por cento que já era detida pela companhia espanhola no grupo brasileiro.

"Entrou em vigor este ano uma nova norma contábil que obriga a revisão do valor de um negócio cada vez que uma companhia aumente sua participação neste negócio e a Telefónica aplicará esta regra", disse um analista da Kepler em Madri.

O jornal Expansión informou nesta sexta-feira que, com este sistema, a Telefónica vai gerar mais de 3 bilhões de euros em ganhos contábeis com a Vivo. Representantes da Telefónica não estavam disponíveis para comentar o assunto.

"Caso se confirme essa informação, o lucro por ação aumentará em 0,65 euro, permitindo que a Telefónica cumpra a meta de encerrar 2010 com ganho por ação de 2,10 euros", disse o analista da Kepler.

O consenso atual de analistas consultados pela Thomson Reuters prevê lucro por ação de 1,79 euro sem levar em conta itens não recorrentes como a revisão no aumento do valor contábil da Vivo.

Leia mais notícias sobre telecomunicações

Acompanhe as notícias de Negócios no Twitter

Acompanhe tudo sobre:3GEmpresasEmpresas abertasEmpresas espanholasLucroOperadoras de celularServiçosTelecomunicaçõesTelefônicaVivo

Mais de Negócios

Após crise de R$ 5,7 bi, incorporadora PDG trabalha para restaurar confiança do cliente e do mercado

Após anúncio de parceria com Aliexpress, Magalu quer trazer mais produtos dos Estados Unidos

De entregadores a donos de fábrica: irmãos faturam R$ 3 milhões com pão de queijo mineiro

Como um adolescente de 17 anos transformou um empréstimo de US$ 1 mil em uma franquia bilionária

Mais na Exame