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Taurus confirma denúncia de venda a traficante iemenita

A ação do MPF afirma que 2 ex-executivos da empresa teriam vendido armas de uso exclusivo de forças policiais para conhecido traficante internacional de armas

Taurus: as armas foram supostamente enviadas pela Taurus para Djibuti e redirecionadas para o Iêmen pelo traficante (Whitney Curtis/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2016 às 15h56.

São Paulo- A fabricante brasileira de armas Forjas Taurus confirmou nesta segunda-feira a existência de uma ação penal contra dos ex-funcionários da empresa por suposta venda irregular de armas para o Djibuti, em 2013, cujo destino final seria o Iêmen , conforme a Reuters revelou mais cedo nesta segunda-feira com exclusividade.

A ação do Ministério Público Federal, apresentada à Justiça Federal do Rio Grande do Sul e que corre sob sigilo, afirma que dois ex-executivos da empresa teriam vendido armas de uso exclusivo de forças policiais para um conhecido traficante internacional de armas do Iêmen.

As armas foram supostamente enviadas pela Taurus para Djibuti e redirecionadas para o Iêmen pelo traficante, de acordo com documentos judiciais.

Em fato relevante, a Forjas Taurus disse que as exportações foram para o governo do Djibuti, e que não há e não havia qualquer restrição ao comércio com aquele país.

"Após tomar conhecimento das suspeitas levantadas em torno do cidadão iemenita ...a companhia, por medida de cautela: cancelou qualquer tipo de negociação com o Djibuti; determinou a retenção da mercadoria em trânsito", disse a empresa no fato relevante.

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A ação do Ministério Público Federal, apresentada à Justiça Federal do Rio Grande do Sul e que corre sob sigilo, afirma que dois ex-executivos da empresa teriam vendido armas de uso exclusivo de forças policiais para um conhecido traficante internacional de armas do Iêmen.

As armas foram supostamente enviadas pela Taurus para Djibuti e redirecionadas para o Iêmen pelo traficante, de acordo com documentos judiciais.

Em fato relevante, a Forjas Taurus disse que as exportações foram para o governo do Djibuti, e que não há e não havia qualquer restrição ao comércio com aquele país.

"Após tomar conhecimento das suspeitas levantadas em torno do cidadão iemenita ...a companhia, por medida de cautela: cancelou qualquer tipo de negociação com o Djibuti; determinou a retenção da mercadoria em trânsito", disse a empresa no fato relevante.

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