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TAM poderá cortar mais voos se dólar seguir em alta

Segundo executivo, empresa aérea deve rever estratégia de redução de oferta ou de reajuste de tarifas caso a moeda brasileira continue se desvalorizando


	Guichê da TAM em Congonhas: empresa reduziu em 12% sua capacidade doméstica desde 2011
 (Jean Pierre Pingoud/Bloomberg)

Guichê da TAM em Congonhas: empresa reduziu em 12% sua capacidade doméstica desde 2011 (Jean Pierre Pingoud/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2013 às 16h12.

São Paulo - A empresa aérea TAM poderá rever sua estratégia de redução de oferta de voos ou de reajuste de tarifas caso o dólar continue subindo ante o real, afirmou um executivo da empresa nesta terça-feira.

Desde 2011, a empresa reduziu em 12 por cento sua capacidade doméstica, segundo o diretor de vendas da empresa, Klaus Kühnast, para fazer frente à alta de custos com o querosene de aviação e a valorização do dólar.

"A gente acredita que já fez a lição de casa em relação a voos e a gente acreditava até a semana passada que isso era suficiente. Neste momento não existe uma nova estratégia, mas se dólar continuar neste patamar ou subir, poderá ter impacto no futuro, porque é um custo muito forte e a empresa acaba tendo que tomar uma ação, ou nos preços ou nas rotas", disse ele a jornalistas.

Na véspera o dólar encerrou cotado a 2,41 reais. "O dólar e o combustível são os fatores variáveis mais complicados para uma empresa aérea. Mais de 60 por cento dos nossos custos são em dólar e o impacto (da valorização) é muito grande. Cada centavo que vai aumentando a gente vai ficando mais preocupado", disse.

A TAM também anunciou uma redução no quadro de funcionários, com o corte de cerca de 800 postos de trabalho de tripulantes, para reduzir custos. O programa de demissão voluntária se encerra na quarta-feira.

Nesta terça-feira, representantes das maiores empresas aéreas brasileiras se reuniram com o ministro da Secretaria Aviação Civil, Wellington Moreira Franco, para discutir a situação do setor.

A Abear, associação que reúne TAM, Gol, Avianca e Azul, pediu desoneração de PIS/Confins para o setor aéreo, ampliação de subsídio a tarifas aeroportuárias e unificação da alíquota de ICMS sobre o querosene de aviação. O ministro afirmou que iria avaliar a situação e tomar uma decisão em 10 dias.

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