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Suzano tem lucro líquido de R$341 mi no 4º tri

A companhia teve Ebitda ajustado de 1,226 bilhão de reais, avanço de 48,4 por cento na comparação anual

Suzano: a companhia teve Ebitda ajustado de 1,226 bilhão de reais (Germano Lüders)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2016 às 09h01.

São Paulo - A Suzano Papel e Celulose reverteu prejuízo e teve lucro líquido de 341 milhões de reais no quarto trimestre, com a alta do dólar impulsionando as exportações da empresa e o maior preço de papel no mercado doméstico.

O desempenho reverteu resultado negativo de 197 milhões de reais no mesmo período do ano anterior, que havia sido impactado pela variação cambial. Contudo, veio abaixo do esperado pelo mercado, de lucro líquido de 520 milhões de reais, de acordo com pesquisa da Reuters.

A companhia teve Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de 1,226 bilhão de reais, avanço de 48,4 por cento na comparação anual, ante expectativa média de analistas de 1,269 bilhão de reais.

Apesar de ter registrado queda nas vendas, a Suzano foi beneficiada nas exportações pela desvalorização do real e pelo aumento do preço de lista da celulose ante o último trimestre do ano anterior, assim como do papel no mercado doméstico em reais.

As vendas de celulose recuaram 10,7 por cento ante o quarto trimestre do ano anterior, a 740 mil toneladas, e as vendas de papel tiveram baixa de 12,6 por cento, a 327 mil toneladas.

A produção também teve baixa, de 1,5 por cento, com a queda de 12 por cento do segmento de papel ofuscando o avanço de 2,7 por cento da produção de celulose.

Segundo a Suzano, paradas programadas na unidade de Limeira (SP) e na linha 1 de Mucuri (BA) no quarto trimestre impactaram o volume produzido, assim como antecipação da parada na Bahia por conta da vazão do rio Mucuri.

A produção também foi impactada pelo início de fabricação de celulose do tipo fluff com máquina antes empregada na produção de papel. "Não estão previstas paradas para manutenção no primeiro trimestre de 2016", disse a Suzano.

A alavancagem medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda caiu para 2,7 vezes, ante 4,1 vezes no fim do ano anterior.

Texto atualizado às 10h01

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São Paulo - A Suzano Papel e Celulose reverteu prejuízo e teve lucro líquido de 341 milhões de reais no quarto trimestre, com a alta do dólar impulsionando as exportações da empresa e o maior preço de papel no mercado doméstico.

O desempenho reverteu resultado negativo de 197 milhões de reais no mesmo período do ano anterior, que havia sido impactado pela variação cambial. Contudo, veio abaixo do esperado pelo mercado, de lucro líquido de 520 milhões de reais, de acordo com pesquisa da Reuters.

A companhia teve Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de 1,226 bilhão de reais, avanço de 48,4 por cento na comparação anual, ante expectativa média de analistas de 1,269 bilhão de reais.

Apesar de ter registrado queda nas vendas, a Suzano foi beneficiada nas exportações pela desvalorização do real e pelo aumento do preço de lista da celulose ante o último trimestre do ano anterior, assim como do papel no mercado doméstico em reais.

As vendas de celulose recuaram 10,7 por cento ante o quarto trimestre do ano anterior, a 740 mil toneladas, e as vendas de papel tiveram baixa de 12,6 por cento, a 327 mil toneladas.

A produção também teve baixa, de 1,5 por cento, com a queda de 12 por cento do segmento de papel ofuscando o avanço de 2,7 por cento da produção de celulose.

Segundo a Suzano, paradas programadas na unidade de Limeira (SP) e na linha 1 de Mucuri (BA) no quarto trimestre impactaram o volume produzido, assim como antecipação da parada na Bahia por conta da vazão do rio Mucuri.

A produção também foi impactada pelo início de fabricação de celulose do tipo fluff com máquina antes empregada na produção de papel. "Não estão previstas paradas para manutenção no primeiro trimestre de 2016", disse a Suzano.

A alavancagem medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda caiu para 2,7 vezes, ante 4,1 vezes no fim do ano anterior.

Texto atualizado às 10h01

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