Suzano ainda negocia implantação de reajuste de preço
Segundo presidente da empresa, fabricante ainda negocia com clientes a implantação do ajuste preço de celulose realizado em maio deste ano
Da Redação
Publicado em 13 de agosto de 2013 às 16h44.
São Paulo - A fabricante de papel e celulose Suzano ainda negocia com os clientes a implantação do ajuste do preço de celulose realizado em maio deste ano, após não ter conseguido repassar o aumento para todos os clientes, disse o presidente da empresa, Walter Schalka, nesta terça-feira.
Em maio, a Suzano elevou os preços da tonelada de celulose em 30 dólares, para 900 dólares para a América do Norte, 850 dólares para Europa, e 750 dólares para Ásia.
"Nós não conseguimos passar para todos os clientes. Estamos tendo dificuldade, mas continuamos negociando", afirmou o executivo em entrevista por telefone.
Segundo ele, a retomada da demanda no segundo semestre deste ano deve possibilitar o repasse por completo do ajuste.
"Entendemos que a partir do fim de agosto, setembro e outubro, que são meses mais fortes, vai ter acréscimo de demanda importante que pode fazer com que nós consigamos implantar os aumentos".
Porém, Schalka ressaltou que não vê visibilidade para novos reajustes no segundo semestre além do já anunciado.
A situação da Suzano é semelhante a da rival Fibria, que informou no fim de julho que não conseguiu implementar completamente o aumento de 30 dólares por tonelada do insumo.
A Suzano divulgou na manhã desta terça-feira que teve um prejuízo líquido menor que o previsto por analistas no segundo trimestre, em um resultado impactado por variação do câmbio, mas que trouxe melhora na geração de caixa e impulsionava ações da companhia.
São Paulo - A fabricante de papel e celulose Suzano ainda negocia com os clientes a implantação do ajuste do preço de celulose realizado em maio deste ano, após não ter conseguido repassar o aumento para todos os clientes, disse o presidente da empresa, Walter Schalka, nesta terça-feira.
Em maio, a Suzano elevou os preços da tonelada de celulose em 30 dólares, para 900 dólares para a América do Norte, 850 dólares para Europa, e 750 dólares para Ásia.
"Nós não conseguimos passar para todos os clientes. Estamos tendo dificuldade, mas continuamos negociando", afirmou o executivo em entrevista por telefone.
Segundo ele, a retomada da demanda no segundo semestre deste ano deve possibilitar o repasse por completo do ajuste.
"Entendemos que a partir do fim de agosto, setembro e outubro, que são meses mais fortes, vai ter acréscimo de demanda importante que pode fazer com que nós consigamos implantar os aumentos".
Porém, Schalka ressaltou que não vê visibilidade para novos reajustes no segundo semestre além do já anunciado.
A situação da Suzano é semelhante a da rival Fibria, que informou no fim de julho que não conseguiu implementar completamente o aumento de 30 dólares por tonelada do insumo.
A Suzano divulgou na manhã desta terça-feira que teve um prejuízo líquido menor que o previsto por analistas no segundo trimestre, em um resultado impactado por variação do câmbio, mas que trouxe melhora na geração de caixa e impulsionava ações da companhia.