Sueca Saab pode transferir controle para chineses
Novo acordo também significará que o setor inteiro de carros suecos será controlado pelos chinesas, uma vez que a Volvo Car já tem controle chinês
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2011 às 12h24.
Estocolmo - A companhia sueca Saab Automobile assinou um acordo com duas empresas chinesas que, se aprovado pelos órgãos reguladores e os atuais investidores, deixará efetivamente o controle da companhia sueca nas mãos da China. O movimento também significará que o setor inteiro de carros suecos será controlado pelos chinesas, uma vez que a Volvo Car já tem controle chinês.
A Spyker Cars, o dono holandês da Saab, afirmou que as empresas Pang Da Automobile Trade e Zhejiang Youngman Lotus Automobile assinaram um memorando de entendimento não obrigatório com a Saab. "Isso mostra a confiança da Pang Da e da Youngman em nossos produtos para o mercado chinês. Também é um passo que fortalece de forma significativa a posição financeira da Saab e assegurará o financiamento de médio e longo prazos da montadora", afirmou o executivo-chefe da companhia, Victor Muller, num comunicado.
No entanto, ainda é incerto se o acordo pode será concluído rápido o suficiente para evitar mais problemas para a montadora, que enfrenta dificuldades financeiras e ainda luta para pagar fornecedores, visto que a aprovação regulatória pode levar três meses.
A Youngman ficará com uma participação de 29,9% na Spyker em bases totalmente diluídas, investindo 136 milhões de euros, ou 4,19 euros por ação. A companhia chinesa terá o direito de nomear até dois membros do conselho fiscal da Spyker.
As três companhias assinaram também uma aliança estratégica para joint ventures (associações) manufatureira e distribuição na China. A Youngman terá uma fatia de 45% das ações da joint venture manufatureira, a Saab, 45%, e a Pang Da, 10%. Na joint venture de distribuição, a Youngman controlará 33%, Pang Da, 34%, e Saab Automobile, 33%.
O memorando de entendimento não obrigatório está sujeito à aprovação de autoridades suecas e chinesas, bem como do Banco de Investimento Europeu, que concedeu à Saab um empréstimo de 400 milhões de euros. As informações são da Dow Jones.
Estocolmo - A companhia sueca Saab Automobile assinou um acordo com duas empresas chinesas que, se aprovado pelos órgãos reguladores e os atuais investidores, deixará efetivamente o controle da companhia sueca nas mãos da China. O movimento também significará que o setor inteiro de carros suecos será controlado pelos chinesas, uma vez que a Volvo Car já tem controle chinês.
A Spyker Cars, o dono holandês da Saab, afirmou que as empresas Pang Da Automobile Trade e Zhejiang Youngman Lotus Automobile assinaram um memorando de entendimento não obrigatório com a Saab. "Isso mostra a confiança da Pang Da e da Youngman em nossos produtos para o mercado chinês. Também é um passo que fortalece de forma significativa a posição financeira da Saab e assegurará o financiamento de médio e longo prazos da montadora", afirmou o executivo-chefe da companhia, Victor Muller, num comunicado.
No entanto, ainda é incerto se o acordo pode será concluído rápido o suficiente para evitar mais problemas para a montadora, que enfrenta dificuldades financeiras e ainda luta para pagar fornecedores, visto que a aprovação regulatória pode levar três meses.
A Youngman ficará com uma participação de 29,9% na Spyker em bases totalmente diluídas, investindo 136 milhões de euros, ou 4,19 euros por ação. A companhia chinesa terá o direito de nomear até dois membros do conselho fiscal da Spyker.
As três companhias assinaram também uma aliança estratégica para joint ventures (associações) manufatureira e distribuição na China. A Youngman terá uma fatia de 45% das ações da joint venture manufatureira, a Saab, 45%, e a Pang Da, 10%. Na joint venture de distribuição, a Youngman controlará 33%, Pang Da, 34%, e Saab Automobile, 33%.
O memorando de entendimento não obrigatório está sujeito à aprovação de autoridades suecas e chinesas, bem como do Banco de Investimento Europeu, que concedeu à Saab um empréstimo de 400 milhões de euros. As informações são da Dow Jones.