Negócios

STMicro prevê crescimento modesto de receita no 3º trimestre

Fabricante de microchips prevê um crescimento de receita de cerca de 3 por cento no terceiro trimestre

Chips da STMicro em exposição durante a Mobile World Congress, em Barcelona (Simon Dawson/Bloomberg)

Chips da STMicro em exposição durante a Mobile World Congress, em Barcelona (Simon Dawson/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2014 às 17h03.

Paris - A fabricante europeia de microchips STMicroelectronics prevê um crescimento de receita de cerca de 3 por cento no terceiro trimestre, decepcionando alguns analistas que esperavam um desempenho melhor diante da forte demanda global por semicondutores.

A companhia franco-italiana fez a previsão depois de divulgar lucro e receita dentro do esperado no segundo trimestre, puxadas por vendas de chips para carros e produtos industriais.

O crescimento esperado na receita é mais modesto que a expectativa de analistas uma vez que muitas empresas estão ampliando investimentos em uma ampla variedade de chips este ano, incluindo os que equipam smartphones e tablets.

O investimento global em semicondutores deve subir 6,7 por cento este ano, para 336 bilhões de dólares, segundo a empresa de pesquisa de mercado Gartner. A Texas Instruments, rival norte-americana da STMicro, previu vendas maiores no terceiro trimestre, impulsionadas por uma demanda mais forte.

A STMicro, cujos competidores incluem a Infineon e NXP Semiconductors, tem enfrentado dificuldades para acompanhar as rivais nos últimos anos por causa de sua base de custo mais alta e problemas sofridos pela fabricante de celulares Nokia, que já foi sua maior cliente.

Na tentativa de recuperar terreno perdido, a companhia reduziu sua linha de produtos e se focou mais particularmente em carros, smartphones de ponta e sensores de movimento.

A STMicro teve receita líquida de 1,86 bilhão de dólares e margem bruta de 34 por cento no segundo trimestre. Analistas esperavam, em média, receita de 1,89 bilhão de dólares.

A empresa voltou para o azul pela primeira vez desde o terceiro trimestre de 2011, com um lucro líquido de 38 milhões de dólares. (Por Leila Abboud)

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