Société Générale negocia venda do Geniki Bank
O movimento surge dois dias após o Credit Agricole informar que está mantendo negociações exclusivas para venda da sua unidade Emporiki Bank
Da Redação
Publicado em 3 de outubro de 2012 às 15h29.
Paris - O banco francês Société Générale disse nesta quarta-feira (3) que está iniciando conversas exclusivas com o grego Piraeus Bank para venda da unidade grega do Geniki Bank - braço da instituição francesa na Grécia . O movimento surge dois dias após o Credit Agricole, concorrente do Société Générale na França, informar que está mantendo negociações exclusivas para venda da sua unidade Emporiki Bank, na Grécia, por 1 euro para o grego Alpha Bank.
Tanto o SocGen quanto o Credit Agricole compraram suas unidades na Grécia na última década na expectativa de terem ganhos com a entrada numa nova região promissora, quando a Grécia despontava como um mercado atrativo. Naquele momento, a economia grega crescia a taxas que eram o dobro do restante da Europa e não ofereciam risco cambial aos bancos franceses por também fazer parte da zona do euro. As duas aquisições, entretanto, tornaram-se rapidamente uma fonte de perdas para as instituições francesas à medida que a crise de dívida se espalhou pela Europa. As informações são da Dow Jones.
Paris - O banco francês Société Générale disse nesta quarta-feira (3) que está iniciando conversas exclusivas com o grego Piraeus Bank para venda da unidade grega do Geniki Bank - braço da instituição francesa na Grécia . O movimento surge dois dias após o Credit Agricole, concorrente do Société Générale na França, informar que está mantendo negociações exclusivas para venda da sua unidade Emporiki Bank, na Grécia, por 1 euro para o grego Alpha Bank.
Tanto o SocGen quanto o Credit Agricole compraram suas unidades na Grécia na última década na expectativa de terem ganhos com a entrada numa nova região promissora, quando a Grécia despontava como um mercado atrativo. Naquele momento, a economia grega crescia a taxas que eram o dobro do restante da Europa e não ofereciam risco cambial aos bancos franceses por também fazer parte da zona do euro. As duas aquisições, entretanto, tornaram-se rapidamente uma fonte de perdas para as instituições francesas à medida que a crise de dívida se espalhou pela Europa. As informações são da Dow Jones.