Sindicato quer ampliar greve de pilotos na Lufthansa nesta semana
O principal sindicato de pilotos da Lufthansa convocou pilotos a não se apresentarem ao trabalho nesta terça e quarta-feira
Estadão Conteúdo
Publicado em 28 de novembro de 2016 às 07h01.
Frankfurt - O principal sindicato de pilotos da companhia aérea alemã Lufthansa convocou pilotos que operam voos de curta distância a não se apresentarem para trabalhar na terça-feira. A união apelou também aos pilotos que voam os serviços mais lucrativos a aderirem à greve na quarta.
A Lufthansa, na semana passada, teve que cancelar milhares de voos depois de quatro dias de greve dos pilotos, em uma disputa sobre termos de emprego. A estimativa é que o movimento já tenha custado US$ 20 milhões à companhia aérea.
A Lufthansa sofreu uma série de greves de pilotos e tripulantes nos últimos anos, uma vez que procura reduzir custos para competir de forma mais eficaz contra rivais de menor custo.
O negócio de transporte de curta distância da companhia está sob pressão de empresas como a Ryanair, e as operadoras do Oriente Médio estão tomando fatias em percursos mais longos, oferecendo tarifas mais baixas.
Jörg Handwerg, um representante dos trabalhadores, disse que a nova fase da greve é convocada após falha em atingir um acordo com a transportadora para superar as diferenças sobre aumentos salariais e outras questões.
A Lufthansa disse estar desapontada com o fato de o sindicato não estar disposto a continuar as negociações e, em vez disso, aumentar o conflito.
Os três dias de greves na semana passada afetaram mais de 345 mil passageiros e levaram a 2.755 cancelamentos de voos, segundo a companhia.
A Lufthansa disse que suas operadoras parceiras Eurowings, Germanwings, Swiss International Air Lines, Austrian Airlines, Air Dolomiti e Brussels Airlines não serão afetadas.
Fonte: Dow Jones Newswires.