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Sindicalistas e GM continuam negociando sobre produção

Alguns trabalhadores fizeram uma pequena manifestação fora da reunião, usando bandeiras contra os cortes propostos pela montadora

Entrada da GM em São José dos Campos (Roosevelt Cassio/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2012 às 18h19.

São José dos Campos - Representantes dos metalúrgicos e da direção da General Motors estavam reunidos por quase 9 horas para tratar sobre a ameaça de fechamento de uma linha de produção da montadora em São José dos Campos (SP), mas ainda não haviam chegado a uma conclusão.

Mais cedo, alguns trabalhadores fizeram uma pequena manifestação fora da reunião, usando bandeiras. O encontro começou às 9h deste sábado e, até o final desta tarde, não havia sido encerrado.

"A nossa esperança agora é a possibilidade de uma intervenção do governo federal" disse o vice presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Herbert Claros da Silva. "Não pode entregar tantos incentivos e depois deixar que eles demitam milhares de trabalhadores." A GM, segundo o sindicato, pode demitir 1.500 trabalhadores de uma de suas linhas de produção no complexo da montadora na cidade, no interior de São Paulo.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou a afirmar na terça-feira que a GM está cumprindo o acordo de não demitir e que possibilitou a redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o setor automotivo e estimular a economia.

Na sexta-feira, diante das reações negativas dos trabalhadores às suas declarações, Mantega defendeu --por meio de sua assessoria de imprensa-- que não iria tolerar demissões nos setores beneficiados pela redução do IPI, mas que mantinha sua avaliação sobre a GM.

Entre outros segmentos da economia beneficiados por redução do imposto estão as indústrias de produtos de linha branca e de móveis .

A GM tem afirmado que tem promovido contratações de trabalhadores em fábricas como São Caetano do Sul (SP), Gravataí (RS) e Joinville (SC).

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Mais cedo, alguns trabalhadores fizeram uma pequena manifestação fora da reunião, usando bandeiras. O encontro começou às 9h deste sábado e, até o final desta tarde, não havia sido encerrado.

"A nossa esperança agora é a possibilidade de uma intervenção do governo federal" disse o vice presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Herbert Claros da Silva. "Não pode entregar tantos incentivos e depois deixar que eles demitam milhares de trabalhadores." A GM, segundo o sindicato, pode demitir 1.500 trabalhadores de uma de suas linhas de produção no complexo da montadora na cidade, no interior de São Paulo.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou a afirmar na terça-feira que a GM está cumprindo o acordo de não demitir e que possibilitou a redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o setor automotivo e estimular a economia.

Na sexta-feira, diante das reações negativas dos trabalhadores às suas declarações, Mantega defendeu --por meio de sua assessoria de imprensa-- que não iria tolerar demissões nos setores beneficiados pela redução do IPI, mas que mantinha sua avaliação sobre a GM.

Entre outros segmentos da economia beneficiados por redução do imposto estão as indústrias de produtos de linha branca e de móveis .

A GM tem afirmado que tem promovido contratações de trabalhadores em fábricas como São Caetano do Sul (SP), Gravataí (RS) e Joinville (SC).

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