Silvio Santos chama ex-presidente do PanAmericano de gângster
Empresário atribui a Rafael Palladino a responsabilidade pelas fraudes, segundo O Estado de S.Paulo
Da Redação
Publicado em 15 de setembro de 2011 às 10h18.
São Paulo – Acostumado a sorrisos e palavras amáveis, o apresentador e empresário Silvio Santos teve seus momentos de mau humor em depoimento à Polícia Federal sobre as fraudes no banco PanAmericano. Em certo momento, o empresário afirmou que Rafael Palladino, ex-presidente do banco, agiu como um “verdadeiro gângster”.
O depoimento foi reproduzido pelo jornal O Estado de S.Paulo. Palladino foi o braço direito de Silvio durante cerca de 20 anos, e estava à frente do PanAmericano, quando o Banco Central descobriu fraudes em sua contabilidade.
Rombo
As irregularidades referiam-se à manutenção, no balanço, de carteiras de crédito já vendidas – o que inflava os resultados. Para que o banco não quebrasse, o Fundo Garantidor de Crédito emprestou 2,5 bilhões de reais. Descobriu-se, depois, que o rombo era bem maior – 4,3 bilhões. O banco acabou vendido para o BTG Pactual no início deste ano.
Segundo O Estado de S.Paulo, no depoimento que prestou à PF, Silvio afirmou que Palladino era “o mentor intelectual” da fraude. As investigações apontam que 12 pessoas desviaram 76,9 milhões de reais do PanAmericano entre 2008 e 2010. Somente para empresas em nome de Palladino, o desvio teria chegado a 19 milhões.
A essas perguntas, Silvio respondeu com a resposta padrão, segundo o jornal: nunca soube dos saques.
São Paulo – Acostumado a sorrisos e palavras amáveis, o apresentador e empresário Silvio Santos teve seus momentos de mau humor em depoimento à Polícia Federal sobre as fraudes no banco PanAmericano. Em certo momento, o empresário afirmou que Rafael Palladino, ex-presidente do banco, agiu como um “verdadeiro gângster”.
O depoimento foi reproduzido pelo jornal O Estado de S.Paulo. Palladino foi o braço direito de Silvio durante cerca de 20 anos, e estava à frente do PanAmericano, quando o Banco Central descobriu fraudes em sua contabilidade.
Rombo
As irregularidades referiam-se à manutenção, no balanço, de carteiras de crédito já vendidas – o que inflava os resultados. Para que o banco não quebrasse, o Fundo Garantidor de Crédito emprestou 2,5 bilhões de reais. Descobriu-se, depois, que o rombo era bem maior – 4,3 bilhões. O banco acabou vendido para o BTG Pactual no início deste ano.
Segundo O Estado de S.Paulo, no depoimento que prestou à PF, Silvio afirmou que Palladino era “o mentor intelectual” da fraude. As investigações apontam que 12 pessoas desviaram 76,9 milhões de reais do PanAmericano entre 2008 e 2010. Somente para empresas em nome de Palladino, o desvio teria chegado a 19 milhões.
A essas perguntas, Silvio respondeu com a resposta padrão, segundo o jornal: nunca soube dos saques.