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Siemens descarta trem-bala para a Copa do Mundo

Adilson Primo, presidente da companhia, duvida até que projeto fique pronto para os Jogos Olímpicos

Trem-bala em Madri: aqui no Brasil, ele não anda tão rápido (Dominique Faget/AFP)

Daniela Barbosa

Publicado em 30 de setembro de 2011 às 18h00.

São Paulo – Os planos de que até 2014 o Brasil estivesse com o trem-bala em funcionamento foram totalmente descartados por Adilson Primo, presidente da Siemens . A companhia, no entanto, ainda não desistiu de participar da construção do projeto.

“Estamos redesenhando o plano para torná-lo mais atrativo para investidores. Mas, para a Copa do Mundo , é totalmente descartado que ele esteja pronto, afirmou o executivo. “Já para os Jogos Olímpicos, há um grande ponto de interrogação”, disse, ao participar hoje do EXAME Fórum.

Segundo ele, o novo desenho do projeto deve ficar pronto até o início do próximo ano e o leilão deve ocorrer em meados de 2012. “Estamos tentando ser mais flexíveis para que haja para que o novo projeto chame atenção,” disse Primo.

Infraestrutura

Hoje, cerca de 70% do faturamento da Siemens no Brasil vem do braço da companhia de infraestrutura. “Há cinco anos, 40% da nossa receita vinha deste setor. Isso sinaliza que o Brasil vem olhando para este setor, mas ainda há muito que se fazer, principalmente, no que diz respeito a transporte público e saúde”, afirmou o executivo.

Até 2016, o grupo alemão vai investir 600 milhões de dólares no Brasil. O plano inclui a construção de três novas fábricas, duas para o setor de petróleo e gás e outra de equipamentos para a área de saúde.

A previsão é que essas novas unidades estejam prontas até o final de 2012. A companhia já tem 13 fábricas no Brasil, seis centros de pesquisas e cerca de 10.200 funcionários.

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Segundo ele, o novo desenho do projeto deve ficar pronto até o início do próximo ano e o leilão deve ocorrer em meados de 2012. “Estamos tentando ser mais flexíveis para que haja para que o novo projeto chame atenção,” disse Primo.

Infraestrutura

Hoje, cerca de 70% do faturamento da Siemens no Brasil vem do braço da companhia de infraestrutura. “Há cinco anos, 40% da nossa receita vinha deste setor. Isso sinaliza que o Brasil vem olhando para este setor, mas ainda há muito que se fazer, principalmente, no que diz respeito a transporte público e saúde”, afirmou o executivo.

Até 2016, o grupo alemão vai investir 600 milhões de dólares no Brasil. O plano inclui a construção de três novas fábricas, duas para o setor de petróleo e gás e outra de equipamentos para a área de saúde.

A previsão é que essas novas unidades estejam prontas até o final de 2012. A companhia já tem 13 fábricas no Brasil, seis centros de pesquisas e cerca de 10.200 funcionários.

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