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Sephora treinará funcionários contra racismo após caso com cantora

A cantora SZA afirmou que foi parada em uma das lojas Sephora por uma agente de segurança que queria "garantir que ela não estava roubando"

SZA: cantora de R&B já foi indicada a vários prêmios Grammy (Matt Winkelmeyer/Getty Images)

SZA: cantora de R&B já foi indicada a vários prêmios Grammy (Matt Winkelmeyer/Getty Images)

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AFP

Publicado em 3 de junho de 2019 às 07h32.

Última atualização em 4 de junho de 2019 às 17h52.

A rede de perfumaria e cosmética Sephora fechará na quarta-feira suas lojas e escritórios nos Estados Unidos para dar um treinamento a seus funcionários contra o racismo após um incidente com a cantora SZA.

A estrela do R&B explicou no Twitter que foi parada em uma das lojas da Sephora em Los Angeles por uma agente de segurança que queria "garantir que eu não estava roubando".

A Sephora respondeu ao incidente anunciando um dia de "oficinas de inclusão" para seus funcionários que acontecerá em 5 de junho.

"Estes valores sempre estiveram no coração da Sephora e estaremos felizes em receber a todos quando voltarmos a abrir", informou a companhia em um comunicado publicado no Twitter em 24 de maio.

SZA foi indicada a vários prêmios Grammy, incluindo de artista revelação e melhor canção de R&B na edição deste ano.

A Sephora é de propriedade do grupo francês LVMH, que possui 70 marcas incluindo Louis Vuitton, Hennessy, Givenchy, Celine, Dior e Guerlain.

Nota da Sephora

A Sephora, por meio de sua assessoria de imprensa, enviou esta nota a EXAME:

“A Sephora é uma empresa focada no cliente e criar um espaço acolhedor para todos os nossos clientes é nossa prioridade. A campanha ‘Nós pertencemos a uma coisa linda’ vinha sendo preparada havia um ano; e o plano de fechar lojas, centros de distribuição, centrais de atendimento e o escritório central nos Estados Unidos por uma hora para a oficina sobre inclusão com nossos 16 mil empregados estava em desenvolvimento havia seis meses, em sincronia com o início da campanha em 6 de junho. Esse fechamento de lojas é parte de uma longa jornada em nossa aspiração de criar uma comunidade de beleza e um ambiente de trabalho mais inclusivos, que incluiu grupos de ex-empregados, programas de filantropia e impacto social e treinamento de mentalidade inclusiva para todos os supervisores.

Ainda que o episódio com SZA tenha acontecido antes do lançamento da campanha ‘Nós pertencemos a uma coisa linda’, ela não foi resultado daquele tuíte. De qualquer modo, ele reforça porque pertencer é mais importante agora do que nunca. Nossa organização está animada em reservar esse tempo para comprometer-se mais uma vez com a construção de um ambiente inclusivo. Vamos discutir o que significa pertencer considerando diversos aspectos que incluem – mas não estão limitados a – identidade de gênero, raça, origem étnica, idade, habilidades e mais. Esta semana marca o primeiro passo em nossa jornada; e, com o objetivo de assegurar que todos se sintam benvindos no setor de beleza, esperamos que a campanha ‘Nós pertencemos a uma coisa linda’ ajude a reforçar essa crença para o benefício dos nossos clientes, para o melhoramento da indústria e das comunidades em geral.

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