Sem vender ativos, EBX segue 'apanhando', diz analista
Segundo consultor Victor Penna, anúncio da reestruturação do acordo entre o grupo e o fundo Mubadala é apenas "o primeiro passo" para uma ampla reestruturação
Da Redação
Publicado em 16 de agosto de 2013 às 14h03.
Rio de Janeiro - O anúncio da reestruturação do acordo entre o grupo EBX e o fundo soberano Mubadala, de Abu Dhabi, é apenas "o primeiro passo" para uma ampla reestruturação em todo o grupo, na avaliação do consultor Victor Penna, da Diretoria de Mercado de Capitais e Investimentos. Ele acredita que a solidez do grupo foi posta em questão. "Esse passo mostra comprometimento de Eike Batista com o mercado para dar uma solução aos problemas, mas não dá para avaliar como será o futuro."
Penna avalia que a atual situação do grupo não é algo que possa ser resolvido tão facilmente. Mais cedo, a EBX anunciou ter concluído a renegociação do acordo com o fundo soberano Mubadala. Pelo acordo, a holding brasileira teria resgatado "uma parcela significativa" do investimento inicial de US$ 2 bilhões do fundo, mas não detalhou o valor final.
"É um passo que o mercado esperava e agora vai ter que acompanhar as próximas medidas, como a venda de ativos, o rolamento da dívida. Sem uma notícia mais firme, o grupo vai continuar apanhando", diz o analista.
Segundo ele, a prioridade do grupo deve ser a reestruturação da petroleira OGX, mas outras empresas também estão adiantadas nos processos de negociação para a venda de ativos. Na área de mineração, o alvo prioritário da MMX seria o Superporto Sudeste, preservando as minas que ainda geram receitas para a empresa.
"Pela situação do grupo, as empresas vão querer pagar mais barato pelo ativo. O que facilita para as empresas siderúrgicas, principais interessadas. Mas, elas também não têm uma situação financeira boa." Entre as interessadas, citou CSN, Usiminas e Gerdau.
Rio de Janeiro - O anúncio da reestruturação do acordo entre o grupo EBX e o fundo soberano Mubadala, de Abu Dhabi, é apenas "o primeiro passo" para uma ampla reestruturação em todo o grupo, na avaliação do consultor Victor Penna, da Diretoria de Mercado de Capitais e Investimentos. Ele acredita que a solidez do grupo foi posta em questão. "Esse passo mostra comprometimento de Eike Batista com o mercado para dar uma solução aos problemas, mas não dá para avaliar como será o futuro."
Penna avalia que a atual situação do grupo não é algo que possa ser resolvido tão facilmente. Mais cedo, a EBX anunciou ter concluído a renegociação do acordo com o fundo soberano Mubadala. Pelo acordo, a holding brasileira teria resgatado "uma parcela significativa" do investimento inicial de US$ 2 bilhões do fundo, mas não detalhou o valor final.
"É um passo que o mercado esperava e agora vai ter que acompanhar as próximas medidas, como a venda de ativos, o rolamento da dívida. Sem uma notícia mais firme, o grupo vai continuar apanhando", diz o analista.
Segundo ele, a prioridade do grupo deve ser a reestruturação da petroleira OGX, mas outras empresas também estão adiantadas nos processos de negociação para a venda de ativos. Na área de mineração, o alvo prioritário da MMX seria o Superporto Sudeste, preservando as minas que ainda geram receitas para a empresa.
"Pela situação do grupo, as empresas vão querer pagar mais barato pelo ativo. O que facilita para as empresas siderúrgicas, principais interessadas. Mas, elas também não têm uma situação financeira boa." Entre as interessadas, citou CSN, Usiminas e Gerdau.