Segredos deixam pessoas fascinadas por hotel de luxo em NY
Debaixo do Waldorf Astoria há uma extensão da Grand Central Station, construída para ajudar Franklin Roosevelt a manter seu diagnóstico de pólio em segredo
Da Redação
Publicado em 6 de setembro de 2016 às 22h02.
Em uma cidade onde inaugurações chamativas dão lugar a lugares antiquados e chatos em questão de meses, o icônico Waldorf Astoria resiste há 85 anos.
Recém-chegados como o Baccarat e o Park Hyatt possuem um luxo mais insinuante, moderno. Alguns clássicos, como o St. Regis, com seu adorado King Cole Bar, atraem as socialites de Nova York . Mas o fascínio atemporal pelo Waldorf é o resultado de algo completamente diferente: o mistério.
Nas vésperas do aniversário do hotel , fizemos um exclusivo passeio pelos bastidores para descobrir alguns de seus segredos mais bem guardados. Confira o relato sobre aquele que pode ser o hotel mais fascinante do mundo.
Há uma estação de trem secreta embaixo do hotel
É impossível detectá-la da superfície, mas bem debaixo do Waldorf há uma pouco conhecida extensão da Grand Central Station, construída nos anos 1930 para ajudar Franklin Delano Roosevelt a manter seu diagnóstico de pólio em segredo.
São vários os rumores a respeito do uso contínuo da estação, mas em um raro passeio, vimos a prova de que ela ainda recebe presidentes.
“São necessários sete minutos para ir daqui até o [aeroporto] JFK”, disse o historiador da Grand Central Daniel Brucker, cuidadosamente esquivando-se da minha pergunta sobre os protocolos de evacuação fixados nas portas do elevador.
O restaurante não tem uma, mas duas entradas secretas
O La Chine foi um dos restaurantes que gerou maior burburinho em Nova York na inauguração, no inverno passado, mas se Kim Kardashian e Kanye West alguma vez comessem lá, você nunca saberia.
A sala de jantar privada nos fundos, chamada Meng by La Chine, tem uma entrada secreta pela cozinha do hotel para quem está hospedado no Waldorf. Não vai passar a noite por lá? Há outra porta escondida no canto dos fundos da sala de jantar, que abre discretamente para a rua.
Ainda é possível pedir um drinque ao antigo barman de Frank Sinatra
Frank Sinatra foi um dos moradores mais famosos do hotel e seu legado se mantém de formas sutis. Os concertos ainda são realizados na Empire Room, onde Sinatra começou sua carreira e Louis Armstrong deu seu último show.
E os drinques ainda são servidos pelo antigo barman de Sinatra, Cenko “Sonny” Koltouski, no ambiente ao lado. Pergunte a Sonny como ele viu as mudanças do hotel em 35 anos e ele dirá, quando começar a servir as bebidas, que o bar se chamava “Safari” e que tinha um papel de parede com listras de zebra e móveis de madeira curvada.
Agora, mais elegante, o espaço com painéis de carvalho se chama Sir Harry’s, mas você ainda pode se sentar na mesa favorita de Sinatra: a primeira à esquerda da entrada. A bebida que era sua marca registrada? Uísque Dewar’s com gelo.
Em uma cidade onde inaugurações chamativas dão lugar a lugares antiquados e chatos em questão de meses, o icônico Waldorf Astoria resiste há 85 anos.
Recém-chegados como o Baccarat e o Park Hyatt possuem um luxo mais insinuante, moderno. Alguns clássicos, como o St. Regis, com seu adorado King Cole Bar, atraem as socialites de Nova York . Mas o fascínio atemporal pelo Waldorf é o resultado de algo completamente diferente: o mistério.
Nas vésperas do aniversário do hotel , fizemos um exclusivo passeio pelos bastidores para descobrir alguns de seus segredos mais bem guardados. Confira o relato sobre aquele que pode ser o hotel mais fascinante do mundo.
Há uma estação de trem secreta embaixo do hotel
É impossível detectá-la da superfície, mas bem debaixo do Waldorf há uma pouco conhecida extensão da Grand Central Station, construída nos anos 1930 para ajudar Franklin Delano Roosevelt a manter seu diagnóstico de pólio em segredo.
São vários os rumores a respeito do uso contínuo da estação, mas em um raro passeio, vimos a prova de que ela ainda recebe presidentes.
“São necessários sete minutos para ir daqui até o [aeroporto] JFK”, disse o historiador da Grand Central Daniel Brucker, cuidadosamente esquivando-se da minha pergunta sobre os protocolos de evacuação fixados nas portas do elevador.
O restaurante não tem uma, mas duas entradas secretas
O La Chine foi um dos restaurantes que gerou maior burburinho em Nova York na inauguração, no inverno passado, mas se Kim Kardashian e Kanye West alguma vez comessem lá, você nunca saberia.
A sala de jantar privada nos fundos, chamada Meng by La Chine, tem uma entrada secreta pela cozinha do hotel para quem está hospedado no Waldorf. Não vai passar a noite por lá? Há outra porta escondida no canto dos fundos da sala de jantar, que abre discretamente para a rua.
Ainda é possível pedir um drinque ao antigo barman de Frank Sinatra
Frank Sinatra foi um dos moradores mais famosos do hotel e seu legado se mantém de formas sutis. Os concertos ainda são realizados na Empire Room, onde Sinatra começou sua carreira e Louis Armstrong deu seu último show.
E os drinques ainda são servidos pelo antigo barman de Sinatra, Cenko “Sonny” Koltouski, no ambiente ao lado. Pergunte a Sonny como ele viu as mudanças do hotel em 35 anos e ele dirá, quando começar a servir as bebidas, que o bar se chamava “Safari” e que tinha um papel de parede com listras de zebra e móveis de madeira curvada.
Agora, mais elegante, o espaço com painéis de carvalho se chama Sir Harry’s, mas você ainda pode se sentar na mesa favorita de Sinatra: a primeira à esquerda da entrada. A bebida que era sua marca registrada? Uísque Dewar’s com gelo.