Seae libera operação do Santander e Santos Energia
O parecer da Seae salienta que conglomerado Santander também inclui empresas que prestam serviço público de transmissão de energia elétrica
Da Redação
Publicado em 16 de setembro de 2011 às 17h03.
São Paulo - A Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda recomendou hoje ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a aprovação, sem restrições, do investimento feito pelo Banco Santander na Santos Energia Participações. O objetivo da operação é o de o banco deter a totalidade de ações ou quotas do capital social de três Sociedades de Propósito Específico (SPE) localizadas no Ceará: as centrais eólicas São Jorge, São Cristóvão e Santo Antônio de Pádua.
O parecer da Seae salienta que o principal foco de atividade do Santander é o de operações do mercado financeiro, mas que o conglomerado também inclui empresas que prestam serviço público de transmissão de energia elétrica e que constroem infraestrutura para garantir a viabilidade dos projetos de transmissão no Brasil. As empresas ligadas ao conglomerado no País também prestam serviço de operação e manutenção das linhas de transmissão.
"Verifica-se sobreposição horizontal entre as atividades do Grupo Santander e aquelas a serem desenvolvidas pelas SPEs dos projetos que se referem à geração de energia elétrica por matriz eólica", consideraram os técnicos da Seae no documento. A secretaria destacou, porém, que os parques eólicos citados não são empreendimentos em operação, pois ainda estão em fase de projeto. "Trata-se, portanto, de investimento na criação de uma nova capacidade nesse segmento, iniciativa esta incapaz, em princípio, de gerar efeitos anticompetitivos", declararam os técnicos.
O parecer será encaminhado à Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça, que tende a acompanhar a avaliação da Seae. Apenas depois é enviado ao Cade.
São Paulo - A Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda recomendou hoje ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a aprovação, sem restrições, do investimento feito pelo Banco Santander na Santos Energia Participações. O objetivo da operação é o de o banco deter a totalidade de ações ou quotas do capital social de três Sociedades de Propósito Específico (SPE) localizadas no Ceará: as centrais eólicas São Jorge, São Cristóvão e Santo Antônio de Pádua.
O parecer da Seae salienta que o principal foco de atividade do Santander é o de operações do mercado financeiro, mas que o conglomerado também inclui empresas que prestam serviço público de transmissão de energia elétrica e que constroem infraestrutura para garantir a viabilidade dos projetos de transmissão no Brasil. As empresas ligadas ao conglomerado no País também prestam serviço de operação e manutenção das linhas de transmissão.
"Verifica-se sobreposição horizontal entre as atividades do Grupo Santander e aquelas a serem desenvolvidas pelas SPEs dos projetos que se referem à geração de energia elétrica por matriz eólica", consideraram os técnicos da Seae no documento. A secretaria destacou, porém, que os parques eólicos citados não são empreendimentos em operação, pois ainda estão em fase de projeto. "Trata-se, portanto, de investimento na criação de uma nova capacidade nesse segmento, iniciativa esta incapaz, em princípio, de gerar efeitos anticompetitivos", declararam os técnicos.
O parecer será encaminhado à Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça, que tende a acompanhar a avaliação da Seae. Apenas depois é enviado ao Cade.