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Santander prioriza fortalecer capital em meio a empréstimos

O Santander disse nesta quarta-feira que irá buscar fusões e aquisições "disciplinadas" e não deve priorizar listagens


	Santander: o banco também está procurando reassegurar aos investidores sua posição capital
 (Luísa Melo/Exame.com)

Santander: o banco também está procurando reassegurar aos investidores sua posição capital (Luísa Melo/Exame.com)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2015 às 10h38.

Madri - O espanhol Santander disse que a listagem de suas subsidiárias não é mais uma prioridade enquanto busca mais cortes de custos e mira fortalecer seu capital nos próximos três anos, colocando a cisão de seu negócio britânico em segundo plano.

A presidente do Conselho de Administração do banco, Ana Botín, que em seu primeiro ano no comando reformulou a administração do maior banco da zona do euro, está buscando persuadir investidores de que o impulso de empréstimos em países como Grã-Bretanha e Estados Unidos irá proporcionar retornos maiores.

O banco também está procurando reassegurar aos investidores sua posição capital, que fica aquém dos principais pares na Europa, e está focando em melhorar a performance em seus mercados principais mais do que expandir seu alcance.

"Nos últimos 12 meses nós lançamos as bases para o banco que queremos nos próximos 10 anos", disse Botín a investidores em uma apresentação de estratégia em Londres nesta quarta-feira, de acordo com documento publicado pelo banco.

A principal executiva do Santander recebeu a posição de seu pai Emilio em setembro passado. Enquanto coloca sua marca no negócio, Ana Botín tem mudado algumas políticas favorecidas pelo seu pai, incluindo aquisições internacionais e a sucessiva listagem de subsidiárias. Ela também cortou os dividendos do banco.

O Santander disse nesta quarta-feira que irá buscar fusões e aquisições "disciplinadas" e não deve priorizar listagens enquanto busca, em vez disso, aumentar os dividendos a partir de 2016 e atingir crescimento de dois dígitos em seu lucro por ação em 2018.

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