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Santander prevê crescer até 14% no crédito em 2014

"Somos um banco universal e queremos crescer em todos os segmentos", disse o presidente do banco no Brasil

Santander: presidente do Santander no Brasil afirmou que crédito disponível do banco para financiar investimentos em infraestrutura no país poderá superar US$ 10 bilhões (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2013 às 14h26.

Rio - O presidente do Santander no Brasil, Jesús Zabalza, disse nesta segunda-feira, 18, que a carteira de crédito do banco no país deverá crescer entre 12% e 14% em 2014, acima da média do mercado e do ritmo atual de 11% deste ano. "Somos um banco universal e queremos crescer em todos os segmentos".

Zabalza afirmou que o crédito disponível do Santander para financiar investimentos em infraestrutura no país poderá superar os US$ 10 bilhões anunciados em setembro pelo presidente mundial do grupo, Emilio Botín, em visita ao Brasil. Tudo dependerá da demanda dos vencedores de leilões de aeroportos, rodovias e ferrovias.

Indagado sobre os efeitos que a operação de agrupamento e bonificação de ações do grupo em curso sobre sua performance em bolsa, Zabalza afirmou que a conclusão da transação em janeiro ou fevereiro deve se refletir em um maior retorno sobre capital do banco. "A melhora do retorno sobre capital vai melhorar a performance da ação. Esperamos que o mercado reconheça essa operação e o valor da ação se incremente", disse. A otimização da estrutura de capital do Santander foi anunciada em setembro e totalizará R$ 6 bilhões.

Menos despesas

Recentemente, o Santander anunciou que fará cortes de despesas de 1,5 bilhão de euros no mundo até 2016. O Brasil responderá pela maior parte disso, com uma redução de gastos de 400 milhões de euros.

De acordo com Zabalza, entretanto, a ideia é manter as despesas abaixo da inflação com o uso de tecnologia e mobilidade, sem reduções de investimentos e maiores cortes. "Vamos crescer com mais eficiência e produtividade", disse.

O executivo foi sucinto ao ser indagado sobre a exposição do Santander à dívida das empresas do Grupo EBX, de Eike Batista. O banco aparece como garantidor, via fiança, de uma série de empréstimos para as companhias. "Nossa exposição é bem pequena. Inexpressiva para o capital do Santander", declarou, sem no entanto dar detalhes.

O executivo participou da apresentação do III Encontro Internacional de Reitores Universia, que será realizado no Rio de Janeiro em julho de 2014. A Universia é uma rede de cooperação que reúne 1.240 universidades de 23 países desde 2000. O presidente mundial do Santander e da rede, Emilio Botín, veio ao Rio especialmente para o anúncio. Ele afirmou que o país deverá manter a participação atual de 24% nos negócios do grupo.

"Estamos muito felizes com o Brasil. Este ano o resultado não é o mesmo do ano passado, mas é muito bom em relação ao resto do mundo. Para o Santander, o Brasil é peça fundamental. É a peça mais importante do grupo", disse Botín, que foi recebido pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, no Palácio da Cidade.

Segundo Botín, o Santander tem o compromisso de aportar na rede 600 milhões de euros de 2010 a 2015, dos quais 380 milhões de euros já foram investidos, a maior parte em bolsas de estudo.

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Rio - O presidente do Santander no Brasil, Jesús Zabalza, disse nesta segunda-feira, 18, que a carteira de crédito do banco no país deverá crescer entre 12% e 14% em 2014, acima da média do mercado e do ritmo atual de 11% deste ano. "Somos um banco universal e queremos crescer em todos os segmentos".

Zabalza afirmou que o crédito disponível do Santander para financiar investimentos em infraestrutura no país poderá superar os US$ 10 bilhões anunciados em setembro pelo presidente mundial do grupo, Emilio Botín, em visita ao Brasil. Tudo dependerá da demanda dos vencedores de leilões de aeroportos, rodovias e ferrovias.

Indagado sobre os efeitos que a operação de agrupamento e bonificação de ações do grupo em curso sobre sua performance em bolsa, Zabalza afirmou que a conclusão da transação em janeiro ou fevereiro deve se refletir em um maior retorno sobre capital do banco. "A melhora do retorno sobre capital vai melhorar a performance da ação. Esperamos que o mercado reconheça essa operação e o valor da ação se incremente", disse. A otimização da estrutura de capital do Santander foi anunciada em setembro e totalizará R$ 6 bilhões.

Menos despesas

Recentemente, o Santander anunciou que fará cortes de despesas de 1,5 bilhão de euros no mundo até 2016. O Brasil responderá pela maior parte disso, com uma redução de gastos de 400 milhões de euros.

De acordo com Zabalza, entretanto, a ideia é manter as despesas abaixo da inflação com o uso de tecnologia e mobilidade, sem reduções de investimentos e maiores cortes. "Vamos crescer com mais eficiência e produtividade", disse.

O executivo foi sucinto ao ser indagado sobre a exposição do Santander à dívida das empresas do Grupo EBX, de Eike Batista. O banco aparece como garantidor, via fiança, de uma série de empréstimos para as companhias. "Nossa exposição é bem pequena. Inexpressiva para o capital do Santander", declarou, sem no entanto dar detalhes.

O executivo participou da apresentação do III Encontro Internacional de Reitores Universia, que será realizado no Rio de Janeiro em julho de 2014. A Universia é uma rede de cooperação que reúne 1.240 universidades de 23 países desde 2000. O presidente mundial do Santander e da rede, Emilio Botín, veio ao Rio especialmente para o anúncio. Ele afirmou que o país deverá manter a participação atual de 24% nos negócios do grupo.

"Estamos muito felizes com o Brasil. Este ano o resultado não é o mesmo do ano passado, mas é muito bom em relação ao resto do mundo. Para o Santander, o Brasil é peça fundamental. É a peça mais importante do grupo", disse Botín, que foi recebido pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, no Palácio da Cidade.

Segundo Botín, o Santander tem o compromisso de aportar na rede 600 milhões de euros de 2010 a 2015, dos quais 380 milhões de euros já foram investidos, a maior parte em bolsas de estudo.

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