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Santander lança linha de crédito para acessibilidade em imóveis

Banco financia até R$ 500 mil para construção de rampas, instalação de elevadores, e outras adaptações

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

O banco Santander lançou um programa de financiamentos voltados para imóveis não-residenciais que precisem de adaptações para portadores de necessidades especiais. Segundo José Roberto Machado, diretor de crédito imobiliário do banco, o valor mínimo do financiamento é de R$ 500 mil para a reforma, mas pode chegar a 100% do custo da obra desde que limitado a 80% do valor do imóvel.

"A ideia é promover o melhor conforto e a maior inclusão social principalmente para os usuários dessas instalações", diz Machado. O crédito poderá ser concedido a clientes do banco ou a fornecedores dos clientes. Dentre as obras que podem obter o financiamento, estão a instalação de rampas de acesso, elevadores e corrimãos.

Sustentabilidade
O banco também possui um certificado para incentivar as construções sustentáveis. Para que o banco libere um financiamento para uma construtora ou incorporadora, segundo Machado, é necessário que o tomador observe uma série de normas. "O banco faz a análise do projeto para financiar a construção. Há um questionário ambiental e outros itens pedidos para a aprovação."

Para quem desenvolve projetos sustentáveis, o banco concede um certificado que reconhece as políticas verdes da companhia. "Se atingir determinada nota, o projeto ganha a placa (que comprova a sustentabilidade do imóvel)", diz Machado.

Segundo o diretor de crédito imobiliário, além de acelerar a velocidade de vendas de um imóvel entre o público que exige políticas sustentáveis das empresas, esse certificado de sustentabilidade também funciona como um indicador de que os gastos com a manutenção do edifício serão menores.

"Quando um prédio tem um sistema de captação e reúso da água da chuva ou então um sistema de sensores para as luzes da garagem, haverá uma economia na conta do condomínio", diz o executivo.
 

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