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Samarco vai investir R$ 5,4 bi para expandir produção

Projeto prevê a construção de um novo concentrador, implantação da quarta usina de pelotização e adequação do terminal portuário de Ubu, no Espírito Santo

Samarco: plano de expansão havia sido congelado por conta da crise internacional (DIVULGACAO)

Samarco: plano de expansão havia sido congelado por conta da crise internacional (DIVULGACAO)

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Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2011 às 19h33.

São Paulo - A Samarco Mineração anunciou ontem que vai investir R$ 5,4 bilhões em um plano de expansão para elevar em 37% sua capacidade de produção de pelotas de minério de ferro, dos atuais 22,5 milhões de toneladas/ano para 30,5 milhões de toneladas/ano até 2014.

O projeto foi aprovado pelo conselho de administração da empresa, formado por representantes das controladoras Vale e BHP Billiton, e prevê a construção de um novo concentrador na mina de Germano, em Minas Gerais, e a implantação da quarta usina de pelotização e adequação do terminal portuário de Ubu, no Espírito Santo.

Batizado de Projeto Quarta Pelotização, o programa de investimentos prevê também a construção de um terceiro mineroduto, com cerca de 400 quilômetros, ligando as unidades industriais em Minas e no Espírito Santo.

De acordo com o presidente da empresa, José Tadeu de Moraes, o quarto ciclo de expansão da Samarco vinha sendo gestado há três anos, mas foi retardado em razão da crise internacional, que em 2008 e 2009 derrubou as vendas da mineradora para a faixa de 16 milhões a 17 milhões de toneladas. No ano passado, a comercialização fechou próximo da capacidade instalada - 21,5 milhões de toneladas de pelotas. "Nosso mercado já retornou aos patamares antes da crise", observou Moraes. "Estamos no limite da capacidade".

O último ciclo de expansão da Samarco foi concluído em 2008, quando a mineradora ampliou em 54% sua capacidade de produção. No projeto atual, a empresa negociou com clientes a destinação de pelo menos metade da nova produção, destacou Moraes.

A Samarco é a segunda maior exportadora de pelotas de minério de ferro do mundo, destinando sua produção para mercados da Ásia - China principalmente, com aproximadamente 24% do total -, África, Europa e Américas. No ano passado a mineradora alcançou receita líquida de US$ 3,5 bilhões e lucro líquido de US$ 1,2 bilhão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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