Sabesp descarta provisão para revisão tarifária
Com o adiamento do cronograma do processo da revisão tarifária os impactos desse processo no balanço da Sabesp poderão ser observados apenas em 2013
Da Redação
Publicado em 27 de março de 2012 às 18h31.
São Paulo - A Companhia de Saneamento Básico do Estado São Paulo ( Sabesp ) não planeja fazer provisões para compensar a revisão tarifária, cujo resultado foi postergado para novembro próximo, de acordo com Rui de Britto Alvares Affonso, diretor financeiro da companhia. "Não cabe a nós fazer especulações. Esperamos que a metodologia seja adequada e moderna, deixando de proteger os consumidores que não precisam pagar tarifas menores", avaliou ele, em conversa com jornalistas após reunião com investidores promovida pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais de São Paulo (Apimec-SP).
Questionado sobre o possível aumento de tarifas ao consumidor final, o executivo disse que esta resposta está a cargo da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp). "Agora começa a parte pesada da precificação do inventário físico dos ativos da Sabesp. A tarifação está distorcida há décadas. O quanto antes a Arsesp definir o início das novas taxas, melhor", disse.
Isso porque, segundo Affonso, os investimentos da Sabesp, de cerca de R$ 2 bilhões ao ano, são sustentados pelas tarifas pagas pelos consumidores. Ele elogiou a atuação da Agência Reguladora e disse que o trabalho da companhia com a Arsesp está em um "bom caminho". "Estamos fazendo de tudo para que até o final do ano a revisão seja concluída", destacou.
Com o adiamento do cronograma do processo da revisão tarifária - antes era agosto e agora foi postergado para novembro - os impactos desse processo no balanço da Sabesp podem ser observados, principalmente, somente em 2013. Hoje, a companhia realizou reunião presencial com analistas, na tarde de hoje, para comentar os resultados do ano passado, quando a empresa apurou lucro líquido de R$ 1,223 bilhão, recuo de 24,9% ante o montante de R$ 1,630 bilhão alcançado em 2010. Já o volume faturado foi de 3,531 bilhões de m3, elevação de 3,1%.
São Paulo - A Companhia de Saneamento Básico do Estado São Paulo ( Sabesp ) não planeja fazer provisões para compensar a revisão tarifária, cujo resultado foi postergado para novembro próximo, de acordo com Rui de Britto Alvares Affonso, diretor financeiro da companhia. "Não cabe a nós fazer especulações. Esperamos que a metodologia seja adequada e moderna, deixando de proteger os consumidores que não precisam pagar tarifas menores", avaliou ele, em conversa com jornalistas após reunião com investidores promovida pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais de São Paulo (Apimec-SP).
Questionado sobre o possível aumento de tarifas ao consumidor final, o executivo disse que esta resposta está a cargo da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp). "Agora começa a parte pesada da precificação do inventário físico dos ativos da Sabesp. A tarifação está distorcida há décadas. O quanto antes a Arsesp definir o início das novas taxas, melhor", disse.
Isso porque, segundo Affonso, os investimentos da Sabesp, de cerca de R$ 2 bilhões ao ano, são sustentados pelas tarifas pagas pelos consumidores. Ele elogiou a atuação da Agência Reguladora e disse que o trabalho da companhia com a Arsesp está em um "bom caminho". "Estamos fazendo de tudo para que até o final do ano a revisão seja concluída", destacou.
Com o adiamento do cronograma do processo da revisão tarifária - antes era agosto e agora foi postergado para novembro - os impactos desse processo no balanço da Sabesp podem ser observados, principalmente, somente em 2013. Hoje, a companhia realizou reunião presencial com analistas, na tarde de hoje, para comentar os resultados do ano passado, quando a empresa apurou lucro líquido de R$ 1,223 bilhão, recuo de 24,9% ante o montante de R$ 1,630 bilhão alcançado em 2010. Já o volume faturado foi de 3,531 bilhões de m3, elevação de 3,1%.