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Rotativo tem taxa "onerada", afirma Setubal

"De qualquer forma, é importante preservar a facilidade de uso do cartão de crédito", disse Setubal, em nota à imprensa.

Roberto Setubal: "essas medidas são fundamentais para a redução da taxa do rotativo" (Paulo Fridman/Bloomberg)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de dezembro de 2016 às 07h44.

São Paulo - O presidente do Itaú Unibanco , Roberto Setubal , vê espaço para redesenhar o sistema de cartão de crédito, modernizando o setor com práticas internacionais, e considera a medida anunciada nesta quinta-feira, 22, fundamental para reduzir a taxa de juros no crédito rotativo.

Permitirá, disse ele, assim, um rebalanceamento dos custos dos vários tipos de pagamentos e financiamentos contidos no produto, principalmente, no rotativo e os parcelados com e sem juros.

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"Essas medidas são fundamentais para a redução da taxa do rotativo, que atualmente está muito onerada. De qualquer forma, é importante preservar a facilidade de uso do cartão de crédito", disse Setubal, em nota à imprensa.

Já o presidente da credenciadora First Data no Brasil, Henrique Capdeville, acredita que a mudança no crédito rotativo irá possibilitar que os juros caiam no País de forma mais imediata. O mercado de cartões, de acordo com ele, agirá no intuito de assegurar que a queda das taxas se materialize e que eventuais impactos sejam absorvidos.

Capdeville disse ainda que o prazo de pagamento pode ser discutido de forma mais profunda pelo mercado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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