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Rival da Zara, francesa Kiabi chega ao Brasil com roupas a partir de R$ 15

Loja da rede francesa será inaugurada no dia 11 de agosto, no Shopping Ibirapuera; marca pertence à família Mulliez, dona da Leroy Merlin

Projeto da loja Kiabi, que será inaugurada no shopping Ibirapuera (Foto/Reprodução)

Projeto da loja Kiabi, que será inaugurada no shopping Ibirapuera (Foto/Reprodução)

Mariana Desidério

Mariana Desidério

Publicado em 27 de julho de 2018 às 06h00.

Última atualização em 27 de julho de 2018 às 08h26.

São Paulo – Uma das maiores redes de moda popular da França, a Kiabi chega ao Brasil no mês que vem, com uma megastore em São Paulo. Rival de marcas como a espanhola Zara e a holandesa C&A, a empresa tem planos ambiciosos para sua operação brasileira.

A primeira loja no Brasil terá 1.500 metros quadrados e será inaugurada no dia 11 de agosto, no Shopping Ibirapuera. A previsão é de que uma segunda unidade seja aberta no estado de São Paulo até novembro deste ano. O plano é chegar a 40 lojas no Brasil nos próximos cinco anos.

A Kiabi pertence à bilionária família Mulliez, dona de marcas como Leroy Merlin (material de construção) e Decathlon (artigos esportivos), redes que já estão há algum tempo no Brasil.  No fim do ano passado, outra marca do grupo chegou ao país: a Zôdio, de artigos para a casa.

Com 500 lojas físicas em 15 países, a Kiabi (pronuncia-se Kiabí, em francês) aposta no Brasil para iniciar seu processo de expansão na América Latina. No mundo, a marca está presente principalmente na Europa, com destaque para França, com 350 unidades, e Espanha, com 50 lojas.

Enquanto na Europa seu público é mais popular, por aqui o alvo inicial será a classe B, devido aos custos de importação de produtos. Os itens sairão a um preço inicial de 15 reais, e a concorrência será com Zara, Renner, Riachuelo e C&A. A marca não descarta a possibilidade de produzir peças no Brasil quando a operação estiver mais consolidada, o que pode reduzir os custos.

Fundada em 1978, a Kiabi movimenta 2 bilhões de euros anualmente e comercializa em média 275 milhões de peças por ano. É bom que a marca saiba que o mercado de fast-fashion no Brasil não é simples. Em 2016, a rede inglesa TopShop desistiu do país e fechou sua última loja – ela havia chegado por aqui em 2012. Como trunfo, os franceses têm a experiência de quem já opera no Brasil com outras redes. A ver se eles conseguem vender roupas também.

 

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