Repsol não quer devolução da fatia expropriada da YPF
Segundo presidente do Conselho, espanhola quer compensações pela expropriação de sua fatia na argentina e não a devolução de sua participação
Da Redação
Publicado em 31 de maio de 2013 às 10h47.
Madri - A petroleira espanhola Repsol quer compensações pela expropriação de sua fatia na argentina YPF e não a devolução de sua participação, disse o presidente do Conselho Antonio Brufau nesta sexta-feira.
A presidente argentina Cristina Kirchner tomou da Repsol o controle da YPF no ano passado, causando à empresa espanhola uma perda avaliada em 10,5 bilhões de dólares.
A Repsol processou a Argentina pedindo compensação, mas notícias divulgadas na imprensa nos últimos meses disseram que houve negociações extra-judiciais nas quais a YPF ofereceu à Repsol uma participação no lucrativo projeto de óleo de xisto na região de Vaca Muerta "Nós não pretendemos recuperar o ativo, nós apenas queremos ser pagos por um ativo que era nosso e que formava uma parte intrínseca desta companhia", disse Brufau a acionistas na reunião geral da empresa.
Brufau disse estar disposto a negociar com a Argentina a respeito da YPF mas que um acordo com o governo de Cristina Kirchner está "muito, muito distante".
A Repsol disse que estaria aberta a uma compensação mista em forma de dinheiro, títulos e ativos líquidos, mas devido às dificuldades financeiras da Argentina, há poucas perspectivas para um acordo rápido.
Madri - A petroleira espanhola Repsol quer compensações pela expropriação de sua fatia na argentina YPF e não a devolução de sua participação, disse o presidente do Conselho Antonio Brufau nesta sexta-feira.
A presidente argentina Cristina Kirchner tomou da Repsol o controle da YPF no ano passado, causando à empresa espanhola uma perda avaliada em 10,5 bilhões de dólares.
A Repsol processou a Argentina pedindo compensação, mas notícias divulgadas na imprensa nos últimos meses disseram que houve negociações extra-judiciais nas quais a YPF ofereceu à Repsol uma participação no lucrativo projeto de óleo de xisto na região de Vaca Muerta "Nós não pretendemos recuperar o ativo, nós apenas queremos ser pagos por um ativo que era nosso e que formava uma parte intrínseca desta companhia", disse Brufau a acionistas na reunião geral da empresa.
Brufau disse estar disposto a negociar com a Argentina a respeito da YPF mas que um acordo com o governo de Cristina Kirchner está "muito, muito distante".
A Repsol disse que estaria aberta a uma compensação mista em forma de dinheiro, títulos e ativos líquidos, mas devido às dificuldades financeiras da Argentina, há poucas perspectivas para um acordo rápido.