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Renault tem alta no lucro apesar de baixas na Rússia

A conta deve subir com injeção de mais capital para sustentar a montadora diante da redução da demanda na Rússia

Renault: a demanda no Brasil também deve encolher mais 6 por cento (Andrey Rudakov/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2016 às 09h35.

Paris - O lucro anual da Renault subiu quase 50 por cento em 2015 com vendas elevadas de novos modelos, apesar da montadora francesa ter reduzido o valor de participação na fabricante do Lada AvtoVAZ em 225 milhões de euros em meio a uma queda do mercado de automóveis na Rússia.

O lucro líquido subiu para 2,82 bilhões de euros ante 1,89 bilhão um ano antes, enquanto as receitas subiram 10,4 por cento, para 45,3 bilhões de euros, disse a Renault nesta sexta-feira. A margem operacional subiu de 3,9 para 5,1 por cento, ultrapassando a meta da empresa de 5 por cento.

Os resultados "marcam um passo decisivo rumo ao atingimento de nosso plano", disse o presidente-executivo, Carlos Ghosn.

O lucro, no entanto, sofreu um efeito negativo de 620 milhões de euros relacionado à fatia indireta de 37 por cento que a Renault tem na AvtoVAZ, e a conta deve subir enquanto injeta mais capital para sustentar a montadora diante da redução da demanda na Rússia.

Além de registrar uma baixa contábil no valor de sua participação --de 321 milhões para 96 milhões de euros-- a Renault contabilizou 395 milhões de euros de perdas da AvtoVAZ no ano. A Renault espera que o mercado russo, que caiu para aproximadamente a metade desde 2012, caia mais 12 por cento este ano.

Mesmo diante de um cenário de fraca demanda em 2016, com a previsão de que a demanda no Brasil também deve encolher mais 6 por cento, a Renault reiterou meta de aumentar receitas e lucratividade no ano.

"Devemos conseguir crescer ou ao menos manter nossas posições de vendas em todas as regiões", disse Ghosn.

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O lucro líquido subiu para 2,82 bilhões de euros ante 1,89 bilhão um ano antes, enquanto as receitas subiram 10,4 por cento, para 45,3 bilhões de euros, disse a Renault nesta sexta-feira. A margem operacional subiu de 3,9 para 5,1 por cento, ultrapassando a meta da empresa de 5 por cento.

Os resultados "marcam um passo decisivo rumo ao atingimento de nosso plano", disse o presidente-executivo, Carlos Ghosn.

O lucro, no entanto, sofreu um efeito negativo de 620 milhões de euros relacionado à fatia indireta de 37 por cento que a Renault tem na AvtoVAZ, e a conta deve subir enquanto injeta mais capital para sustentar a montadora diante da redução da demanda na Rússia.

Além de registrar uma baixa contábil no valor de sua participação --de 321 milhões para 96 milhões de euros-- a Renault contabilizou 395 milhões de euros de perdas da AvtoVAZ no ano. A Renault espera que o mercado russo, que caiu para aproximadamente a metade desde 2012, caia mais 12 por cento este ano.

Mesmo diante de um cenário de fraca demanda em 2016, com a previsão de que a demanda no Brasil também deve encolher mais 6 por cento, a Renault reiterou meta de aumentar receitas e lucratividade no ano.

"Devemos conseguir crescer ou ao menos manter nossas posições de vendas em todas as regiões", disse Ghosn.

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