Reforma da Eletrobras gera paralisação em Furnas
Sindicatos promovem, na manhã desta segunda-feira, uma paralisação no escritório central de Furnas, subsidiária do Grupo Eletrobras
Da Redação
Publicado em 29 de abril de 2013 às 09h35.
Rio de Janeiro - Os sindicatos Sintaerj, Sintergia e Asef promovem, na manhã desta segunda-feira, 29, uma paralisação no escritório central de Furnas , subsidiária do Grupo Eletrobras.
A manifestação tem como objetivo debater a reforma estatutária em discussão do Sistema Eletrobras, que na visão dos sindicatos busca retirar benefícios dos trabalhadores e reduzir a força de trabalho.
"A paralisação do escritório central visa mobilizar os funcionários de Furnas sobre o posicionamento da diretoria da Eletrobras de retirar os benefícios dos trabalhadores", afirmou o diretor-executivo do Sintergia, Urbano do Vale.
De acordo com o sindicalista, a diretoria da Eletrobras se reunirá nesta segunda-feira, 29, para discutir uma ampla reforma estatutária do Sistema Eletrobras. Vale lembrar que a holding federal divulgou recentemente as diretrizes do seu novo plano de negócio, no qual informava que realizaria amplo estudo para reorganizar o grupo do ponto de vista organizacional e societário.
Do Vale afirmou que a Eletrobras planeja retirar o anuênio dos trabalhadores, além de transferir a definição da política de participação nos lucros e resultados (PLR) para o Dest, órgão de controle das estatais do Ministério do Planejamento. "O Dest é um órgão elitizado, fechado e que não participa de nada do setor. Existe um grande risco de que o PLR seja eliminado", disse.
Além disso, os sindicalistas temem que a Medida Provisória (MP) 579, hoje convertida na lei 12.783/13, seja o primeiro passo para a privatização de Furnas. Do Vale revelou o receio de que os ativos de geração e transmissão sejam cindidos, o que tornaria a companhia mais atrativa para o mercado. "Foi assim que aconteceu na época do (ex-presidente) Fernando Henrique Cardoso", argumentou.
Os sindicatos também reclamam que, até agora, a Eletrobras não iniciou as negociações para o reajuste salarial da categoria. Do Vale afirmou que os sindicatos já apresentaram para a direção da holding federal a pauta nacional de propostas, mas que nada foi discutido até o momento. A data-base da categoria é 1º de maio.
"Queremos, pelo menos, a reposição da inflação. Um ganho real vai ser discutido ao longo de um processo normal de negociação", afirmou Do Vale. A expectativa é de que a paralisação no escritório central de Furnas se encerre antes do meio-dia, segundo sindicalista.
Rio de Janeiro - Os sindicatos Sintaerj, Sintergia e Asef promovem, na manhã desta segunda-feira, 29, uma paralisação no escritório central de Furnas , subsidiária do Grupo Eletrobras.
A manifestação tem como objetivo debater a reforma estatutária em discussão do Sistema Eletrobras, que na visão dos sindicatos busca retirar benefícios dos trabalhadores e reduzir a força de trabalho.
"A paralisação do escritório central visa mobilizar os funcionários de Furnas sobre o posicionamento da diretoria da Eletrobras de retirar os benefícios dos trabalhadores", afirmou o diretor-executivo do Sintergia, Urbano do Vale.
De acordo com o sindicalista, a diretoria da Eletrobras se reunirá nesta segunda-feira, 29, para discutir uma ampla reforma estatutária do Sistema Eletrobras. Vale lembrar que a holding federal divulgou recentemente as diretrizes do seu novo plano de negócio, no qual informava que realizaria amplo estudo para reorganizar o grupo do ponto de vista organizacional e societário.
Do Vale afirmou que a Eletrobras planeja retirar o anuênio dos trabalhadores, além de transferir a definição da política de participação nos lucros e resultados (PLR) para o Dest, órgão de controle das estatais do Ministério do Planejamento. "O Dest é um órgão elitizado, fechado e que não participa de nada do setor. Existe um grande risco de que o PLR seja eliminado", disse.
Além disso, os sindicalistas temem que a Medida Provisória (MP) 579, hoje convertida na lei 12.783/13, seja o primeiro passo para a privatização de Furnas. Do Vale revelou o receio de que os ativos de geração e transmissão sejam cindidos, o que tornaria a companhia mais atrativa para o mercado. "Foi assim que aconteceu na época do (ex-presidente) Fernando Henrique Cardoso", argumentou.
Os sindicatos também reclamam que, até agora, a Eletrobras não iniciou as negociações para o reajuste salarial da categoria. Do Vale afirmou que os sindicatos já apresentaram para a direção da holding federal a pauta nacional de propostas, mas que nada foi discutido até o momento. A data-base da categoria é 1º de maio.
"Queremos, pelo menos, a reposição da inflação. Um ganho real vai ser discutido ao longo de um processo normal de negociação", afirmou Do Vale. A expectativa é de que a paralisação no escritório central de Furnas se encerre antes do meio-dia, segundo sindicalista.