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Receitas das empresas abertas caem pelo 9º tri consecutivo

As vendas das empresas de capital aberto no Brasil encolheram 8,85% no segundo trimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado

Construção: setor foi o que mais sofreu, com queda real da receita de 26,48% no 2º trimestre, na comparação anual (Branimir76/Thinkstock)

Luísa Melo

Publicado em 22 de agosto de 2016 às 12h03.

São Paulo - As vendas das empresas de capital aberto no Brasil encolheram 8,85% no segundo trimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são da Economatica e foram ajustados pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), ou seja, já consideram a inflação.

Essa foi a nona queda trimestral consecutiva. O levantamento analisa a mediana da receita líquida operacional das companhias nos últimos dez anos.

A consultoria faz a ressalva de que o cálculo foi feito com todas as corporações de capital aberto que disponibilizaram suas demonstrações financeiras em todas as datas observadas e, portanto, a amostra é variável.

Na última década, o recuo das receitas só havia sido registrado nos três primeiros trimestres de 2009, quando ainda eram sentidos os efeitos da crise econômica mundial de 2008.

O maior crescimento trimestral do faturamento foi registrado no segundo trimestre de 2010. No período, as vendas ajustadas pela inflação das empresas tiveram um salto de 12,17%. Compare:

Por setor

De abril a junho deste ano, o único setor que apresentou aumento da receita líquida operacional ajustada pela inflação foi o de software e dados, com avanço de 1,10% em relação ao mesmo intervalo de 2015.

O segmento de construção foi o que mais sofreu, com recuo de 26,48% na mesma comparação, seguido pelos de petróleo e gás e veículos e peças, com quedas de 17,86% e 12,87%, respectivamente. Veja na tabela:

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São Paulo - As vendas das empresas de capital aberto no Brasil encolheram 8,85% no segundo trimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são da Economatica e foram ajustados pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), ou seja, já consideram a inflação.

Essa foi a nona queda trimestral consecutiva. O levantamento analisa a mediana da receita líquida operacional das companhias nos últimos dez anos.

A consultoria faz a ressalva de que o cálculo foi feito com todas as corporações de capital aberto que disponibilizaram suas demonstrações financeiras em todas as datas observadas e, portanto, a amostra é variável.

Na última década, o recuo das receitas só havia sido registrado nos três primeiros trimestres de 2009, quando ainda eram sentidos os efeitos da crise econômica mundial de 2008.

O maior crescimento trimestral do faturamento foi registrado no segundo trimestre de 2010. No período, as vendas ajustadas pela inflação das empresas tiveram um salto de 12,17%. Compare:

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De abril a junho deste ano, o único setor que apresentou aumento da receita líquida operacional ajustada pela inflação foi o de software e dados, com avanço de 1,10% em relação ao mesmo intervalo de 2015.

O segmento de construção foi o que mais sofreu, com recuo de 26,48% na mesma comparação, seguido pelos de petróleo e gás e veículos e peças, com quedas de 17,86% e 12,87%, respectivamente. Veja na tabela:

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