Receita exige da Natura R$628 mi em impostos não recolhidos
Subsidiária da empresa não teria recolhido impostos no exercício de 2008 por ter calculado tributos sobre os preços incorretos
Da Redação
Publicado em 7 de janeiro de 2013 às 18h45.
Rio de Janeiro - A Natura foi autuada pela Receita Federal, com a exigência de pagamento de diferenças de 627,8 milhões de reais, acrescidos de multa e juros, por impostos alegadamente não recolhidos por uma controlada.
A subsidiária Indústria e Comércio de Cosméticos Natura tomou conhecimento, em 20 de dezembro, de dois autos de infração reivindicando o pagamento de 297,1 milhões de reais em IPI, 58,4 milhões de reais em PIS e 272,3 milhões de reais em Cofins.
"A controlada teria deixado de recolher (os impostos), no exercício de 2008, em virtude de adotar como base de cálculo desses tributos preços incorretos", informou a Natura, em comunicado.
"Os autos de infração questionam, em síntese, a forma como as empresas estão organizadas (indústria e distribuidora atacadista) e a formação da base de cálculo dos tributos federais IPI, PIS e COFINS", completou.
A empresa de cosmésticos disse, ainda, que apresentará impugnação dos autos de infração e considera que "o risco de perda associado a esse procedimento fiscal é remoto".
A companhia reafirma que "observou integralmente a legislação vigente a época dos fatos e que comprovará que o procedimento adotado é legítimo".
Rio de Janeiro - A Natura foi autuada pela Receita Federal, com a exigência de pagamento de diferenças de 627,8 milhões de reais, acrescidos de multa e juros, por impostos alegadamente não recolhidos por uma controlada.
A subsidiária Indústria e Comércio de Cosméticos Natura tomou conhecimento, em 20 de dezembro, de dois autos de infração reivindicando o pagamento de 297,1 milhões de reais em IPI, 58,4 milhões de reais em PIS e 272,3 milhões de reais em Cofins.
"A controlada teria deixado de recolher (os impostos), no exercício de 2008, em virtude de adotar como base de cálculo desses tributos preços incorretos", informou a Natura, em comunicado.
"Os autos de infração questionam, em síntese, a forma como as empresas estão organizadas (indústria e distribuidora atacadista) e a formação da base de cálculo dos tributos federais IPI, PIS e COFINS", completou.
A empresa de cosmésticos disse, ainda, que apresentará impugnação dos autos de infração e considera que "o risco de perda associado a esse procedimento fiscal é remoto".
A companhia reafirma que "observou integralmente a legislação vigente a época dos fatos e que comprovará que o procedimento adotado é legítimo".