São Paulo - A receita líquida da Natura cresceu 5% no terceiro trimestre de 2014, refreada pela competitividade do mercado de cosméticos no Brasil.
O ebitda da empresa também cresceu 7,2%, segundo divulgação de resultados feita hoje, 22. O lucro líquido da empresa atingiu R$215 milhões, segundo Roberto Pedote, vice-presidente de finanças, relações com investidores e jurídico da empresa.
O lucro subiu 16,8% com ajuda de efeito não caixa, chegando a R$214,6 milhões em um momento de vendas fracas. Sem os efeitos não caixa de marcação a mercado, o lucro líquido teria apresentado retração de 3%.
O índice de inovação da empresa foi de 65,9% no período, em comparação aos 63,8% do mesmo trimestre do ano passado. Pedote explica o crescimento com os lançamentos da linha Soul, que completou um ano, além do desodorante da linha Ekos, que reduziu a emissão de CO2 durante aplicação em 48%.
Além das inovações, o aumento de 4% dos preços, em julho, também contribuiu para manter o ebitda positivo.
R$328 milhões foram investidos para aumentar a eficiência da companhia. Até o final de 2014, serão R$500 milhões investidos para descentralizar a logística, otimizar custos e processos.
As consultoras continuam sendo a base das vendas diretas da empresa e somaram 1,7 milhão no trimestre, das quais 1,3 milhão estão no Brasil. A produtividade das consultoras caiu 1% no trimestre, o que levou a Natura a adotar treinamentos e capacitações específicos.
A Rede Natura, lançada em 2012, ainda é irrelevante para o faturamento da empresa. Pedote garante, no entanto, que a rede “será gigante no futuro. Estamos construindo essa alternativa (de compra e venda), buscando resultados a médio prazo”
- 1. 1ª Amway
1 /11(Divulgação)
Desde fevereiro de 2013 a americana Amway tirou da
Avon o posto de líder em
vendas diretas do mundo, graças ao faturamento anual de 11,80 bilhões de dólares. Os produtos de nutrição da marca Nutrilite são o carro-chefe da empresa, que também vende cosméticos e outros produtos de limpeza.
2. 2ª Avon 2 /11(Scott Eells/Bloomberg)
A americana Avon segue no posto de segunda maior empresa de venda direta do mundo, com 9,95 bilhões de dólares de receita. No Brasil, a companhia é a terceira em vendas de perfumaria, depois do O Boticário e Natura.
3. 3ª Herbalife 3 /11(Bloomberg)
A Herbalife segue no terceiro lugar, com um aumento de faturamento global de 4,1 bilhões de dólares, em 2012, para 4,8 bilhões de dólares, em 2013.
4. 4ª Vorwerk 4 /11(WikiComonns)
A receita da fabricante de eletrodomésticos Vorwerk subiu de 3,3 para 3,7 bilhões de dólares – o suficiente para manter a empresa em quarto lugar no ranking.
5. 5ª Mary Kay 5 /11(Kevin Lee/Bloomberg News)
A fabricante de cosméticos americana Mary Kay tomou o lugar que era da Natura no ano passado e em 2013 figura em quinto lugar com 3,6 bilhões de dólares em faturamento.
6. 6ª Natura 6 /11(Divulgação/Natura)
7. 7ª Nu Skin 7 /11(Divulação / Site da Empresa)
O faturamento da fabricante americana de cosméticos Nu Skin foi o que mais cresceu o ano passado entre as dez mais – de 2,2 para 3,18 bilhões de dólares, em 2013. Com isso, a empresa subiu do oitavo para o sétimo lugar do
ranking global feito pela DSN.
8. 8ª Tupperware 8 /11(WikiComonns/Site Exame)
A empresa americana cujo principal produto virou sinônimo de categoria aparece em oitavo lugar na lista com 2,7 bilhões de dólares em vendas diretas.
9. 9ª Belcorp 9 /11(Divulgação/Esika)
A fabricante peruana Belcorp desbancou a Oriflame e apareceu em nono lugar na lista de 2013, com 1,96 bilhão de dólares em vendas diretas.
10. 10ª Oriflame 10 /11(Divulgação/Oriflame)
Fundada na Suécia, a Oriflame também produz cosméticos e os vende por meio de venda direta. Em 2013, a empresa ficou em décimo lugar no ranking, com faturamento de 1,95 bilhão de dólares.
11. Agora, veja quem mais lucrou no país em 2013 11 /11(Pedro Lobo/Bloomberg News)