Avon: a receita total na América Latina foi de 1,1 bilhões de dólares (Mario Tama/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 3 de maio de 2011 às 18h36.
São Paulo - A Avon encerrou o primeiro trimestre de 2011 com uma receita total de 2,6 bilhões de dólares. O valor é 7% superior ao registrado no primeiro trimestre de 2010. O resultado reflete o crescimento na receita da América Latina, no leste europeu, no oriente médio e na África.
A receita total na América Latina foi de 1,1 bilhões de dólares. O valor é 16% superior ao do ano anterior – 11% descontada a variação cambial - com forte crescimento na maior parte dos grande mercados. A empresa registrou lucro total de 139,5 milhões de dólares (GAAP) no período – valor 6% superior ao do ano anterior.
A margem operacional foi 12,1% - 120 basis points abaixo do resultado do ano anterior. O declínio da margem operacional foi impulsionado pela despesa de inadimplência, custos de distribuição mais elevados, devido à transição para uma nova fábrica no Brasil e a um maior investimento em RVP (Representative Value Proposition), segundo a empresa.
No Brasil, o crescimento foi de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior - 2% se descontada a variação cambial. O progresso feito na recuperação de serviço ao longo do trimestre ainda não se refletiu nos resultados no Brasil, segundo a empresa. O crescimento foi maior nos países vizinhos. No México, a receita cresceu 23% - ou 16% descontada a variação cambial - elevada principalmente pelo crescimento em revendedoras. Na Venezuela o crescimento foi se 39%, nas duas bases.
No leste europeu, oriente médio e África, a receita cresceu 16% - 15% descontada a variação cambial - elevada por um crescimento em função das revendedoras. O valor da receita foi de 346,3 milhões de dólares. O lucro foi de 34,1 milhões de dólares. Nos outros lugares onde a Avon opera a receita caiu.
Nos Estados Unidos, a receita do trimestre caiu 2%, nas duas bases e atingiu 512,3 milhões de dólares. O lucro foi de 27,8 milhões de dólares. A aquisição da Silpada Designs teve um impacto favorável nas receitas, de aproximadamente 8 pontos percentuais. Já as revendedoras registraram uma queda de 6%.
Na Europa oeste e central a receita ficou estável. Descontada a variação cambial, ela caiu 1% - um reflexo das pressões macroeconômicas na região e uma queda nas revendedoras. A receita foi de 411,8 milhões de dólares e o lucro, de 76,9 milhões de dólares. Na Ásia e Pacífico, que agora inclui a China, a receita caiu 6% ano sobre ano ou 12% descontada a variação cambial. A receita registrou 227,3 milhões de dólares. O lucro foi de 19,9 milhões de dólares.
As vendas de beleza cresceram 8% ano sobre ano, e registraram 1,8 bilhões de dólares, com ganhos em todas as categorias, sendo 10% de crescimento em fragrâncias, 6% em cor, 7% em skincare e 8% em personal care. As vendas em moda somaram 488,0 milhões de dólares e, no segmento casa, 228,6 milhões de dólares. Descontada a variação cambial, o crescimento em beleza foi de 4%, impulsionado por ganhos de 6% em fragrâncias, 2% em cor, 4% em skincare e 5% em personal care.