Negócios

Projeto para financiar Nacala está adiantado, diz Vale

O presidente da empresa afirmou que as tratativas com as instituições financeiras estão avançadas, sem precisar uma data para sua conclusão


	Vale: o presidente da empresa afirmou que as tratativas com as instituições financeiras estão avançadas, sem precisar uma data para sua conclusão
 (Pilar Olivares/Reuters)

Vale: o presidente da empresa afirmou que as tratativas com as instituições financeiras estão avançadas, sem precisar uma data para sua conclusão (Pilar Olivares/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2016 às 18h24.

Rio - O presidente da Vale, Murilo Ferreira, comemorou em vídeo divulgado no site da companhia a ratificação, nesta quinta-feira, 29, dos termos do acordo firmado com a Mitsui relativo à negociação de operações da mineradora em Moçambique, iniciada em dezembro de 2014. 

Os dois grupos ainda não conseguiram destravar o project finance que completa a operação e que deverá significar a entrada de uma quantia estimada em US$ 2,7 bilhões no caixa da Vale.

O executivo afirmou que as tratativas com as instituições financeiras estão avançadas, sem precisar uma data para sua conclusão.

"Continuamos trabalhando no project finance que, aliás, está bastante adiantado com diversas instituições financeiras internacionais, incluindo bancos japoneses, em um valor que hoje está ao redor de US$ 2,7 bilhões", afirmou.

O acordo com a Mitsui compreende a venda de 15% da participação da Vale (de 95%) na mina de carvão de Moatize e de 50% da fatia da mineradora no Corredor Logístico Nacala, que inclui porto e ferrovia.

O conglomerado japonês concordou em investir até US$ 450 milhões no ativo, sendo US$ 255 milhões pela mina e até US$ 195 milhões adicionais.

A Vale não deu detalhes sobre esse pagamento adicional. "Poderá haver ainda um pagamento adicional de até US$ 195 milhões ao longo de determinado período, dependendo de certas condições, dentre elas a performance da mina", disse Murilo.

O presidente da Vale destacou a importância do projeto de carvão para o Brasil e o Japão em um momento de recuperação de preços da commodity.

"Este é um projeto muito importante, não só para a Vale, mas para o Brasil e Japão, países que estão representados em Moçambique em um momento em que o carvão volta a ter um fôlego significativo em termos de preços", afirmou.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasMineraçãoMineradorasMoçambiqueSiderúrgicasVale

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia