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Produção de minério de ferro pode cair de novo, diz MMX

A queda está ligada à revisão para baixo do projeto de expansão da mineradora

Trabalhador supervisiona as operações na mina de ferro Serra Azul da MMX: no terceiro trimestre, a produção foi de 1,4 milhão de toneladas, queda de 13% (Rich Press/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 13h37.

Rio - O diretor-presidente da MMX , Carlos Gonzalez, afirmou nesta segunda-feira, 2, em teleconferência com analistas, que a produção de minério de ferro da companhia poderá cair novamente no quarto trimestre de 2013. No terceiro trimestre, a produção foi de 1,4 milhão de toneladas, queda de 13% sobre igual período de 2012.

De acordo com Gonzalez, essa queda está ligada à revisão para baixo do projeto de expansão da MMX. O aumento, que seria de 29 milhões de toneladas, será de apenas 15 milhões de toneladas.

"Com o desaquecimento dessa expansão e o foco agora no projeto de friáveis, são necessárias revisões de planta. A queda aconteceu no terceiro e poderá acontecer no quarto, visando à melhoria da produção futura", disse.

Segundo ele, alguns impactos contábeis que levaram a empresa a ter um prejuízo de R$ 1,2 bilhão no período deverão deixar o balanço da MMX com a conclusão do acordo de venda de 65% do Porto do Sudeste à Trafigura e Mubadala.

A conta inclui a multa do contrato de "take or pay" com a Usiminas e o impacto negativo relativo ao ajuste a valor presente da expectativa do fluxo de pagamento dos royalties aos detentores dos títulos de remuneração variável. MMXM11. "O balanço seguinte deve refletir a transferência dessas questões", disse.

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De acordo com Gonzalez, essa queda está ligada à revisão para baixo do projeto de expansão da MMX. O aumento, que seria de 29 milhões de toneladas, será de apenas 15 milhões de toneladas.

"Com o desaquecimento dessa expansão e o foco agora no projeto de friáveis, são necessárias revisões de planta. A queda aconteceu no terceiro e poderá acontecer no quarto, visando à melhoria da produção futura", disse.

Segundo ele, alguns impactos contábeis que levaram a empresa a ter um prejuízo de R$ 1,2 bilhão no período deverão deixar o balanço da MMX com a conclusão do acordo de venda de 65% do Porto do Sudeste à Trafigura e Mubadala.

A conta inclui a multa do contrato de "take or pay" com a Usiminas e o impacto negativo relativo ao ajuste a valor presente da expectativa do fluxo de pagamento dos royalties aos detentores dos títulos de remuneração variável. MMXM11. "O balanço seguinte deve refletir a transferência dessas questões", disse.

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