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Previ, Petros e Funcef devem investir até R$ 1,5 bi no trem-bala

Fundos de pensão farão investimento via Invepar, empresa criada pelas três fundações para concentrar projetos de infraestrutura e logística

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Trem de alta velocidade em Paris: versão brasileira é orçada em R$ 33 bilhões (Valdemir Cunha/Viagem e Turismo)

Trem de alta velocidade em Paris: versão brasileira é orçada em R$ 33 bilhões (Valdemir Cunha/Viagem e Turismo)

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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2012 às, 14h30.

Rio - Os fundos de pensão Previ, Petros e Funcef já decidiram investir entre R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhão no projeto do trem de alta velocidade (TAV), o trem-bala que ligará as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas. A entrada será via Invepar, empresa criada pelas três fundações para concentrar projetos de infraestrutura e logística, que tem como acionista também o grupo OAS.

O diretor de participações da Previ, Marco Giovanne Tobias da Silva, explica que a Invepar não irá participar do leilão para a construção do TAV. A intenção é investir apenas no final da disputa, quando for anunciado o consórcio vencedor. A cifra a ser destinada pela Invepar representa cerca de 20% do valor do investimento direto a ser feito pelo consórcio durante as obras.

O projeto total está orçado em R$ 33 bilhões, sendo R$ 20 bilhões proveniente de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e outros R$ 5 bilhões da Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade (Etav), companhia criada para assumir as indenizações a serem pagas pela desapropriação de terrenos nos locais por onde o trem irá passar. Entretanto, apesar do interesse pelo projeto, o executivo ressalta que as fundações irão condicionar sua participação no consórcio vencedor a três premissas.

A primeira é que o negócio ofereça um bom retorno financeiro. Além disso, conta, a Previ considera extremamente importante que o projeto ofereça governança corporativa. O último ponto se refere à transferência de tecnologia por parte dos operadores do consórcio vencedor. "Ainda não está fechada a participação. Vai depender das condições mínimas serem atendidas", afirmou.

Segundo ele, a transferência de tecnologia é importante pelo fato da Invepar já operar o metro do Rio. O diretor revelou que será preciso capitalizar a Invepar para que ela possa ingressar no projeto do TAV. "Isso será positivo para fortalecer um dos braços da Previ", afirmou. Segundo ele, a Invepar triplicou de valor esse ano e a intenção é fortalecer ainda mais esse ativo ao longo dos próximos anos. "A Invepar somou vários projetos que ampliaram o tamanho da empresa", lembrou.

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