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Presidente da Volkswagen quer estreitar laços com Scania e MAN

O debate a respeito de relações mais estreitas entre as três fabricantes de veículos esquentou nas últimas semanas

As relações entre Scania e MAN foram congeladas após uma frustrada e complicada oferta de aquisição

As relações entre Scania e MAN foram congeladas após uma frustrada e complicada oferta de aquisição

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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2012 às 20h17.

Suécia - O principal executivo da Volkswagen AG declarou que espera um estreitamento dos laços entre a companhia e as fabricantes de caminhões rivais Scania e MAN, mas garantiu que o grupo sueco permanece listado e independente.

O debate a respeito de relações mais estreitas entre as três fabricantes de veículos esquentou nas últimas semanas, incitado pelo líder industrial Ferdinand Piech, chairman tanto da VW quanto da MAN, que está tentando criar o maior império automotivo do mundo.

"Volkswagen, MAN e Scania concordaram que a cooperação mais próxima entre as companhias é de interesse comum para todas", disse o presidente da Volkswagen e chairman da Scania, Martin Winterkorn, durante encontro anual de investidores na Suécia nesta quinta-feira.

"Oportunidades concretas de cooperação estão sendo analisadas e serão conduzidas em conjunto."

Entretanto, Winterkorn afirmou que a Scania, que historicamente é uma das companhias mais rentáveis do setor de veículos, poderia se manter como empresa independente, mantendo sua sede em Sodertalje, ao sul de Estocolmo.

"A Scania continuará sendo uma empresa listada (em bolsa)", afirmou. "Obviamente algum acordo precisa ser feito e aprovado pelo conselho de administração de cada empresa."

As relações entre Scania e MAN foram congeladas após uma frustrada e complicada oferta de aquisição da empresa alemã por sua rival sueca em 2006, em um processo que levou a MAN a ter 17,4 por cento do capital votante na Scania.

A Volkswagen, que possui 71 por cento do capital votante na Scania e cerca de 30 por cento da MAN, deixou claro que quer estreitar os laços entre as empresas, assim como seus negócios em caminhões, na tentativa de competir com as líderes neste mercado, Daimler e Volvo.
 

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