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Prada teme perder receita com diminuição de turistas devido à crise do euro

Imune a crise e com lucro subindo ainda mais que a receita, a fabricante de bolsas e sapatos de luxo teme que o agravamento da situação fiscal da Europa afugente turistas

Se crise afugentar turistas na Itálie e Espanha, Prada comprometeria o crescimento que vem conquistando em todo o mundo (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2012 às 19h39.

Milão - O grupo italiano de moda Prada alertou que um aprofundamento da crise da zona do euro pode afastar os turistas que gastam muito dinheiro e que protegeram as empresas de luxo da instável economia global.

Eles também ajudaram a elevar o faturamento trimestral da fabricante dos cobiçados sapatos e bolsas de couro, disse a grife.

Os lucros do primeiro trimestre dobraram na criadora dos coloridos vestidos da Miu Miu, baseada em Milão, superando o crescimento da receita, mas a companhia não está imune às preocupações com a zona do euro, com a lenta recuperação dos EUA e com uma possível desaceleração da Ásia.

"Se a crise grega espalhar-se para a Espanha ou Itália, isso iria diminuir o fluxo de turistas. E se afetar os turistas, nos impactaria também", afirmou o vice presidente da Prada, Carlo Mazzi, à Reuters, em uma entrevista por telefone.

A Ásia, que representa aproximadamente 38% das vendas da marca, cresceu 47%o, enquanto a receita nos EUA subiu em mais de um terço.

O varejo é um grande motivador de crescimento para a Prada, que confirmou uma expansão planejada de sua cadeia, acrescentando 260 lojas nos próximos três anos, a maioria em cidades novas.

O mercado de luxo da China prepara-se para crescer entre 18 e 20% este ano, superando as previsões de um dígito para Europa, Américas e Japão, de acordo com a consultoria norte-americana Bain.

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Milão - O grupo italiano de moda Prada alertou que um aprofundamento da crise da zona do euro pode afastar os turistas que gastam muito dinheiro e que protegeram as empresas de luxo da instável economia global.

Eles também ajudaram a elevar o faturamento trimestral da fabricante dos cobiçados sapatos e bolsas de couro, disse a grife.

Os lucros do primeiro trimestre dobraram na criadora dos coloridos vestidos da Miu Miu, baseada em Milão, superando o crescimento da receita, mas a companhia não está imune às preocupações com a zona do euro, com a lenta recuperação dos EUA e com uma possível desaceleração da Ásia.

"Se a crise grega espalhar-se para a Espanha ou Itália, isso iria diminuir o fluxo de turistas. E se afetar os turistas, nos impactaria também", afirmou o vice presidente da Prada, Carlo Mazzi, à Reuters, em uma entrevista por telefone.

A Ásia, que representa aproximadamente 38% das vendas da marca, cresceu 47%o, enquanto a receita nos EUA subiu em mais de um terço.

O varejo é um grande motivador de crescimento para a Prada, que confirmou uma expansão planejada de sua cadeia, acrescentando 260 lojas nos próximos três anos, a maioria em cidades novas.

O mercado de luxo da China prepara-se para crescer entre 18 e 20% este ano, superando as previsões de um dígito para Europa, Américas e Japão, de acordo com a consultoria norte-americana Bain.

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