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Portugal e Santander fazem acordo sobre contratos especulativos

Foi encerrado um longo pleito judicial sobre contratos financeiros especulativos alcançados com quatro empresas de transporte público

Santander: o banco Santander Totta é filial do espanhol Santander (David Ramos/Bloomberg)

Santander: o banco Santander Totta é filial do espanhol Santander (David Ramos/Bloomberg)

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AFP

Publicado em 12 de abril de 2017 às 17h07.

O governo socialista de Portugal e o banco Santander Totta, filial do espanhol Santander, anunciaram nesta quarta-feira que chegaram a um acordo para encerrar um longo pleito judicial sobre contratos financeiros especulativos alcançados com quatro empresas de transporte público.

"O acordo prevê o fim de todos os processos judiciais em Portugal e na Grã-Bretanha sobre este tema, e obriga as companhias de transporte a respeitar as obrigações derivadas dos contratos assinados" no passado, informou o ministério das Finanças português em um comunicado.

Em troca, o Estado português obterá do Santander Totta um empréstimo de 2,3 bilhões de euros a quinze anos "com juros favoráveis", o que deve gerar uma economia de 442 milhões de euros em juros, de acordo com o governo. A taxa será de 1,8%, informou à AFP uma fonte próxima ao caso.

O Estado português terá que abonar o Santander Totta dos pagamentos atrasados de 500 milhões de euros por causa da suspensão de contratos durante quatro anos, segundo uma fonte próxima.

Sem um acordo sobre os contratos fechados pelo Santander e pelas empresas que administram a rede de metrô e de ônibus urbanos de Lisboa e Porto, Portugal teria que pagar 1,1 bilhão de euros adicionais.

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