Por que o otimismo com a possível mudança de controle da LLX
Um novo comando poderia trazer mais crédito, o que seria positivo para a empresa
Tatiana Vaz
Publicado em 26 de junho de 2013 às 17h35.
São Paulo – Depois do fato relevante divulgado hoje pela LLX , com a informação de que a empresa contratou assessores financeiros para avaliar oportunidades de negócios e operações societárias envolvendo seus ativos, as ações da companhia subiram 20%. Por que tanto otimismo em relação à possível mudança de controle?
A empresa de logística do grupo EBX, comandado por Eike Batista , passa hoje por uma reestruturação, com a finalidade de adequar suas operações às demandas previstas. Grande parte dos esforços concentrados no grande projeto da empresa, a construção do Porto do Açu, em São João da Barra, Rio de Janeiro.
Trata-se do principal projeto da LLX, previsto para iniciar as operações ainda este ano. A companhia estima investimento de 908 milhões de reais no porto entre abril e dezembro deste ano. Apenas de janeiro a março, 331 milhões de reais foram investidos no projeto.
Mais crédito
Apesar de ainda não ter trazido grandes resultados – no primeiro trimestre a LLX lucrou 3,2 milhões de reais, 66% abaixo do registrado em igual período de 2012 –, a empresa tem, no porto, uma promessa de lucro que aguça as expectativas dos investidores. E, para os otimistas, mudar a maneira de gerir a empresa traria benefícios.
O principal seria a de obter mais crédito para o negócio que poderia, assim ganhar mais liquidez. Por enquanto, sem a tomada de mais recursos, a companhia tem feito ajustes financeiros. Um exemplo é o do corte de mais de 870 pessoas desde janeiro. Atualmente, mais de 150 empresas estão, de forma direta ou indireta, atuando na construção do complexo portuário.
Na divulgação de resultados do 1º tri, as despesas administrativas da LLX somaram 34 milhões de reais, contra 38,1 milhões de reais no mesmo período de 2012. Segundo a empresa, "reflexo de um plano de redimensionamento, incluindo serviços compartilhados, realizado no final de 2012 que ajudou a empresa a reduzir suas despesas".
As outras empresa de Eike também passam por uma série de mudanças, que colocam em xeque o império construído pelo empresário.
São Paulo – Depois do fato relevante divulgado hoje pela LLX , com a informação de que a empresa contratou assessores financeiros para avaliar oportunidades de negócios e operações societárias envolvendo seus ativos, as ações da companhia subiram 20%. Por que tanto otimismo em relação à possível mudança de controle?
A empresa de logística do grupo EBX, comandado por Eike Batista , passa hoje por uma reestruturação, com a finalidade de adequar suas operações às demandas previstas. Grande parte dos esforços concentrados no grande projeto da empresa, a construção do Porto do Açu, em São João da Barra, Rio de Janeiro.
Trata-se do principal projeto da LLX, previsto para iniciar as operações ainda este ano. A companhia estima investimento de 908 milhões de reais no porto entre abril e dezembro deste ano. Apenas de janeiro a março, 331 milhões de reais foram investidos no projeto.
Mais crédito
Apesar de ainda não ter trazido grandes resultados – no primeiro trimestre a LLX lucrou 3,2 milhões de reais, 66% abaixo do registrado em igual período de 2012 –, a empresa tem, no porto, uma promessa de lucro que aguça as expectativas dos investidores. E, para os otimistas, mudar a maneira de gerir a empresa traria benefícios.
O principal seria a de obter mais crédito para o negócio que poderia, assim ganhar mais liquidez. Por enquanto, sem a tomada de mais recursos, a companhia tem feito ajustes financeiros. Um exemplo é o do corte de mais de 870 pessoas desde janeiro. Atualmente, mais de 150 empresas estão, de forma direta ou indireta, atuando na construção do complexo portuário.
Na divulgação de resultados do 1º tri, as despesas administrativas da LLX somaram 34 milhões de reais, contra 38,1 milhões de reais no mesmo período de 2012. Segundo a empresa, "reflexo de um plano de redimensionamento, incluindo serviços compartilhados, realizado no final de 2012 que ajudou a empresa a reduzir suas despesas".
As outras empresa de Eike também passam por uma série de mudanças, que colocam em xeque o império construído pelo empresário.