Negócios

Por que o bônus de Tim Cook, da Apple, subiu 74% em 2017

O incentivo salarial de Cook totalizou US$ 9,33 milhões no ano encerrado em 30 de setembro, afirmou a empresa com sede em Cupertino, Califórnia.

Tim Cook: executivo está visitando seu mais importante mercado externo menos de um mês depois que os últimos iPhones foram colocados à venda (Stephen Lam/Getty Images)

Tim Cook: executivo está visitando seu mais importante mercado externo menos de um mês depois que os últimos iPhones foram colocados à venda (Stephen Lam/Getty Images)

Mariana Fonseca

Mariana Fonseca

Publicado em 29 de dezembro de 2017 às 06h00.

Última atualização em 29 de dezembro de 2017 às 06h00.

O CEO da Apple, Tim Cook, recebeu um aumento de 74% em seu bônus anual para o ano fiscal de 2017, quando a fabricante do iPhone registrou uma receita e um lucro líquido mais altos, após um raro declínio no ano anterior.

O incentivo salarial de Cook totalizou US$ 9,33 milhões no ano encerrado em 30 de setembro, afirmou a empresa com sede em Cupertino, Califórnia, na quarta-feira, em um documento regulatório. Ele também levou para casa US$ 3,06 milhões em salário e um prêmio em ações anteriormente divulgado de US$ 89,2 milhões, e sua remuneração total no ano chegou a cerca de US$ 102 milhões.

Seus cinco principais diretores receberam bonificações de US$ 3,11 milhões, e a remuneração total de cada um totalizou cerca de US$ 24,2 milhões, incluindo salários e prêmios em ações.

A remuneração acionária é composta por ações concedidas exclusivamente com base na permanência dos executivos no emprego e outras vinculadas ao desempenho das ações da Apple em comparação com outras empresas do S&P 500.

A Apple aumentou a proporção de ações vinculadas ao desempenho em seus prêmios acionários, o que aumenta os possíveis ganhos futuros para os executivos caso a empresa supere seus pares do S&P 500. De acordo com o histórico da Apple, este parece ser um bom negócio para eles.

Pela primeira vez, Cook acumulou uma conta de US$ 93.109 pelo uso de aviões particulares em viagens não relacionadas aos negócios. O conselho da Apple estipulou neste ano que, por razões de segurança, o CEO deveria usar aviões particulares para viagens de negócios e pessoais, citando o risco devido à sua posição de grande importância. Os custos de segurança pessoal foram calculados em US$ 224.216.

As ações da Apple deram retorno de 39 por cento no ano fiscal de 2017, mais que o dobro do S&P 500. Em novembro, pouco depois do início do atual ano fiscal, a empresa lançou o iPhone X, uma atualização há muito esperada de seu produto principal. Analistas disseram esperar que o novo aparelho ajude a acelerar o crescimento da receita.

Os bônus em dinheiro para os executivos ultrapassaram a meta, porque a empresa superou os objetivos de vendas líquidas e lucros operacionais.

Não constam no documento apresentado pela Apple os detalhes sobre quanto a empresa pagou ao diretor de design Jony Ive, considerado por alguns como o funcionário mais importante da companhia. Em dezembro, ele retomou a gestão direta das equipes de design de produtos, depois de ter trabalhado na nova sede da Apple Park nos últimos dois anos.

Acompanhe tudo sobre:AppleBônusPresidentes de empresaTim Cook

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia