São Paulo — A Vivo, marca comercial da Telefônica no Brasil, inaugura, nesta segunda-feira, um novo laboratório de inovação e desenvolvimento de software. Sua arquitetura, inspirada nas empresas do Vale do Silício, foi toda pensada para promover a criatividade e a troca de experiências entre os profissionais que desenvolvem os sites na web e os aplicativos da empresa.
O Vivo Digital Labs tem uma missão ousada pela frente. Seu objetivo é acelerar o desenvolvimentos de canais digitais para atendimento aos 80 milhões de clientes da empresa. Com mais usuários resolvendo problemas, solicitando visitas técnicas, esclarecendo dúvidas e contratando novos serviços por meio de aplicativos e sites, a Vivo espera reduzir o custo do atendimento e melhorar a satisfação dos clientes.
O laboratório ocupa metade de um andar num dos prédios da Vivo na zona Sul de São Paulo. Nele, devem trabalhar, inicialmente, 160 profissionais. “É uma mudança cultural. Desmontamos salas, flexibilizamos horários, dividimos os desenvolvedores em ‘squads’ e adotamos técnicas de desenvolvimento ágil”, diz Christian Gebara, vice-presidente executivo da Vivo. “Até mudamos a maneira de recrutar os profissionais, passando a usar mais as redes sociais e as indicações para buscá-los”, completa.
Com essas mudanças, Gebara espera que as equipes de desenvolvimento se tornem mais eficientes e criativas. EXAME visitou o Vivo Digital Labs poucos dias antes da inauguração oficial. Veja o que esse espaço de trabalho tem de especial.
- 1. Salas sem portas
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A equipe de desenvolvimento da Vivo foi dividida em 12 grupos chamados de squads (esquadrões). Cada grupo ficará encarregado de criar ou aperfeiçoar um dos recursos do aplicativo Meu Vivo ou de algum outro canal de atendimento digital da empresa. As 12 salas onde ficarão os squads não têm portas. Todas são abertas para os corredores. A empresa espera, com isso, encorajar a troca de ideias entre os diferentes grupos.
- 2. Cada grupo com seu projeto
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Os grupos de trabalho do Vivo Digital Labs não são fixos. Quando um projeto é concluído, os profissionais que o executaram podem ser movidos para outros grupos se isso for conveniente.
- 3. Meu nome é mais criativo que o seu
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Cada squad pode escolher seu nome. As escolhas mostram preferência por nomes em inglês. Alguns deles são bem humorados, como Kill Bill (o filme de 2004 dirigido por Quentin Tarantino). Outros, são mais prosaicos, como Clube da Loja e Bundles.
- 4. Olhe bem nos meus olhos
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Cada sala onde fica um squad tem uma grande monitor que exibe métricas do projeto que está sendo desenvolvido. Acima dele, há uma câmera que é usada para videoconferências. Na parede, destaca-se um quadro de kanban com papeizinhos autoadesivos, ferramenta muito usada em times de desenvolvimento ágil de software.
- 5. Testes, testes, testes
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O Vivo Digital Labs tem uma sala específica para testes de usabilidade. Nela, usuários interagem com os aplicativos e sites enquanto são observados pelos engenheiros de uma sala contígua – através de uma janela espelhada ou por meio de um monitor.
- 6. Hora do café
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A área de café tem múltiplas utilidades. O balcão e as mesas podem ser empregados para reuniões de trabalho, para conversas informais ou simplesmente para alguma tarefa no laptop.
- 7. Espaços inusitados
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O laboratório tem uma série de espaços não convencionais que podem ser usados para trabalhar. Há redes e pufes espalhados pelos corredores e até uma minúscula horta ao ar livre circundada por um balcão.
- 8. Minigolfe para relaxar
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O Vivo Digital Labs conta com alguns espaços para lazer e relaxamento, como uma mesa de bilhar e até uma pequena pista de minigolfe ao ar livre.
- 9. Se estiver ansioso, medite
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A área de meditação ao ar livre tem colchonetes à disposição para quem quiser meditar ou praticar ioga. A Vivo tem um espaço similar em outro de seus prédios que é usado por cerca de 60 pessoas por dia. Essa experiência levou a equipe a criar uma área assim também no Digital Labs.